EFEMÉRIDE - Benjamin Péret,
um dos mais importantes poetas surrealistas franceses e destacado militante
trotskista, morreu em Paris no dia 18 de Setembro de 1959. Nascera em Rezé,
Loire-Atlantique, em 4 de Julho de 1899.
A sua influência literária pode ser percebida em escritores como Octavio Paz e César Moro. Péret foi casado com a cantora lírica brasileira Elsie Houston, irmã de Mary Houston Pedrosa, esposa do crítico modernista e militante trotskista Mário Pedrosa.
O jovem Benjamin foi obrigado pela própria mãe a alistar-se no exército, nas vésperas da Primeira Guerra Mundial. O facto provocou nele uma profunda repulsa pelo autoritarismo, que procurou combater ao longo de toda a sua vida.
Após a Guerra, filiou-se no movimento Dadá, com o qual romperia em 1922, juntamente com o seu amigo André Breton. Ambos, ao lado de personalidades como Louis Aragon, Philippe Soupault e Paul Éluard, fundaram o surrealismo. Ao lado de Pierre Naville, foi responsável pela edição dos primeiros números da revista “La Révolution Surréaliste” (1924). Ganhava a vida como editor de jornais e redactor policial no “Petit Parisien”.
Em 1927, casou-se com a cantora lírica brasileira Elsie Houston. Entre 1929 e 1931, residiu no Brasil militando com Mário Pedrosa, Lívio Xavier e Aristides Lobo, na formação da Oposição de Esquerda no Brasil. Em Agosto de 1931, nasceu o seu filho Geyser no Rio de Janeiro. Foi expulso do Brasil em 1931 por Getúlio Vargas, regressando a França.
Tomou parte na Guerra Civil Espanhola ao lado dos Republicanos. Em 1936, conheceu, em Barcelona, a pintora Remedios Varo, com quem manteria uma longa relação, casando-se com ela em 1943, depois do falecimento de Elsie Houston.
Depois da ocupação da França pelos nazis, foi para o México, lá permanecendo de 1942 a 1947. No México, conheceu Natália Sedova (viúva de Trotsky), exilada na capital (1941/1948). Regressou depois a Paris, para actuar com Breton, na direcção do Movimento Surrealista até à sua morte. Foi o único dos surrealistas fundadores que permanece ao lado de Breton até ao fim. Está sepultado no cemitério Batignolles em Paris.
A sua influência literária pode ser percebida em escritores como Octavio Paz e César Moro. Péret foi casado com a cantora lírica brasileira Elsie Houston, irmã de Mary Houston Pedrosa, esposa do crítico modernista e militante trotskista Mário Pedrosa.
O jovem Benjamin foi obrigado pela própria mãe a alistar-se no exército, nas vésperas da Primeira Guerra Mundial. O facto provocou nele uma profunda repulsa pelo autoritarismo, que procurou combater ao longo de toda a sua vida.
Após a Guerra, filiou-se no movimento Dadá, com o qual romperia em 1922, juntamente com o seu amigo André Breton. Ambos, ao lado de personalidades como Louis Aragon, Philippe Soupault e Paul Éluard, fundaram o surrealismo. Ao lado de Pierre Naville, foi responsável pela edição dos primeiros números da revista “La Révolution Surréaliste” (1924). Ganhava a vida como editor de jornais e redactor policial no “Petit Parisien”.
Em 1927, casou-se com a cantora lírica brasileira Elsie Houston. Entre 1929 e 1931, residiu no Brasil militando com Mário Pedrosa, Lívio Xavier e Aristides Lobo, na formação da Oposição de Esquerda no Brasil. Em Agosto de 1931, nasceu o seu filho Geyser no Rio de Janeiro. Foi expulso do Brasil em 1931 por Getúlio Vargas, regressando a França.
Tomou parte na Guerra Civil Espanhola ao lado dos Republicanos. Em 1936, conheceu, em Barcelona, a pintora Remedios Varo, com quem manteria uma longa relação, casando-se com ela em 1943, depois do falecimento de Elsie Houston.
Depois da ocupação da França pelos nazis, foi para o México, lá permanecendo de 1942 a 1947. No México, conheceu Natália Sedova (viúva de Trotsky), exilada na capital (1941/1948). Regressou depois a Paris, para actuar com Breton, na direcção do Movimento Surrealista até à sua morte. Foi o único dos surrealistas fundadores que permanece ao lado de Breton até ao fim. Está sepultado no cemitério Batignolles em Paris.
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