Filho de uma família da burguesia
espanhola, o pai era engenheiro dos caminhos-de-ferro. Nasceu em Sevilha, mas
passou a sua infância em Málaga, onde foi colega de escola do futuro escritor
Emilio Prados.
Mudou-se depois para Madrid, onde
cursou Direito e Comércio. Em 1919, licenciou-se em Direito
e obteve o título de intendente mercantil. Exerceu funções de professor
de Direito Mercantil a partir de 1920 até 1922, na Escola de Comércio.
Em 1917, conheceu Dámaso Alonso
em Las Navas del Marqués, onde veraneava, e através deste contacto descobriu
Rubén Darío, Antonio Machado e Juan Ramón Jiménez. Iniciou deste modo uma
profunda paixão pela poesia.
A sua saúde começou a
deteriorar-se em 1922. Em 1925, diagnosticam-lhe uma nefrite tuberculosa, que
terminou com a extirpação de um rim, operação realizada em 1932.
Publicou os seus primeiros poemas
na “Revista de Occidente” em 1926. Conheceu e relacionou-se com Cernuda,
Altolaguirre, Alberti e García Lorca.
Recebeu o Prémio Nacional de
Poesia em 1934 e foi membro da Academia Real Espanhola desde 1949.
Depois da Guerra Civil não
se exilou, apesar das suas ideias esquerdistas. Permaneceu na Espanha e tornou-se
num dos mestres e exemplos para os poetas jovens.
Publicou 27 obras de poesia. Faleceu
aos 86 anos de idade, sendo sepultado no Cemitério de La Almudena.
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