O líder do movimento foi Sidónio Pais, um major de Artilharia, professor e político. A revolta triunfou rapidamente, levando à formação de uma Junta Revolucionária Militar, presidida por Sidónio Pais, que assumiu o poder, ao mesmo tempo que impunha a dissolução do Parlamento e a destituição e exílio do presidente da República Bernardino Machado.
Em 11 de Dezembro, foi constituído um novo Governo chefiado por Sidónio Pais, o 15º do regime republicano. Para além dos elementos da Junta Revolucionária, o novo governo integrou três unionistas, dois centristas e um independente. O novo regime começou a ser apelidado pelos seus apoiantes como a República Nova.
No dia 27 de Dezembro de 1917, a República
Nova de Sidónio Pais decretou alterações à Constituição Portuguesa de
1911, introduzindo um regime presidencialista, no qual o presidente do Ministério
assumia as funções de presidente da República, enquanto não fosse eleito o novo
presidente.
Em 28 de Abril de 1918, foi eleito o presidente da República por sufrágio directo e universal, sendo que o candidato único, Sidónio Pais, obteve 468 275 votos. Ficava consolidado o Sidonismo, regime que vigoraria até ao assassinato de Sidónio Pais, em Dezembro daquele an.
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