EFEMÉRIDE – Gioacchino Antonio Rossini, célebre compositor italiano, nasceu em Pesaro, no dia 29 de Fevereiro de 1792. Morreu em Passy, França, em 13 de Novembro de 1868. Foi sepultado em Paris mas, em 1887, os seus restos mortais foram trasladados para Florença, onde repousam na Basílica de Santa Cruz.
António Rossini começou cedo os seus estudos musicais e, aos 14 anos, foi estudar violoncelo no “Liceo Musicale” de Bolonha. Escreveu nessa época a sua primeira ópera “Demetrio e Polibio”, que só seria representada em 1812.
Antes, em 1810, aos dezoito anos, viu uma sua ópera (La Cambiale di Matrimónio) ser representada em Veneza. O período mais produtivo da sua vida situou-se entre 1815 e 1823, em que fez cerca de 20 óperas.
Ao todo escreveu 39 óperas de todos os géneros (farsas, comédias, tragédias e “óperas sérias”), música sacra e música de câmara. As suas obras mais conhecidas são as óperas “O Barbeiro de Sevilha”, “Guilherme Tell”, “La Cenerentola” e “A Italiana de Alger”.
Com a Revolução de 1830, Rossini perdeu a protecção do rei Carlos X de França, país onde então vivia. Retirou-se, numa reforma muito antecipada, mas que iria durar até à sua morte. Ainda produziu algumas obras, apenas por prazer e para deleite dos seus amigos.
Voltou a Bolonha mas não por muito tempo, pois tinha horror a movimentações populares e a Itália vivia então um período revolucionário. Mudou-se para Florença e, no ano seguinte, fixou-se definitivamente em Paris, onde morreu. Deixou todos os bens à sua terra natal (Pesaro), onde existe hoje um Conservatório com o seu nome.
Desde 1970 até hoje, tem havido uma reavaliação de todas as obras de Rossini, o que provocou um verdadeiro “renascimento” do compositor. Muitas das suas óperas fazem agora parte do reportório da maioria dos teatros líricos do Mundo.
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