EFEMÉRIDE – Harry Martinson, escritor e poeta sueco, faleceu em Gnesta, no dia 11 de Fevereiro de 1978. Nascera em Blekinge, em 6 de Maio de 1904.
Perdeu os pais ainda muito jovem, pois a mãe, viúva, abandonou-o com seis anos, partindo para os Estados Unidos. Ficou entregue a camponeses, conheceu a miséria e aos 16 anos engajou-se num barco. Durante sete anos percorreu o Mundo, nomeadamente o Brasil e a Índia. Após ser atingido pela tuberculose, instalou-se definitivamente na Suécia, onde levou por vezes uma vida de vagabundo e começou a publicar poemas em diferente jornais. Foi com conhecimento de causa do que se passava no Mundo e da pobreza que aflige os seres humanos, que escreveu os seus livros, muito centrados nos ideais da justiça social.
As notas autobiográficas da sua infância, em dois volumes, foram o seu maior sucesso popular: “Mesmo as urtigas dão flor” e “É preciso partir” foram traduzidos em mais de trinta línguas.
Pertenceu ao “Movimento dos Escritores Proletários”, tornando-se em 1949 o primeiro escritor saído das classes populares a ser eleito para a Academia Sueca. Em 1954 recebeu o doutoramento Honoris Causa da Universidade de Gotemburgo. A sua recolha de poesia mais célebre é “Aniara”, publicada em 1956 e adaptada a Ópera em 1959.
A publicação em 1960 do livro “A Viatura”, em que critica o automóvel como símbolo da civilização moderna, foi recebida friamente pela crítica e pelo público. Martinson decidiu então deixar de publicar os seus textos, o que não o impediu de receber o Prémio Nobel de Literatura em 1974, juntamente com Eyvind Johnson, um outro escritor proletário. Este prémio foi criticado pelos intelectuais suecos seus contemporâneos, o que o levou a um progressivo isolamento e a uma tentativa de suicídio.
Martinson é um dos maiores escritores suecos do século XX, continuando a ser hoje bastante lido no seu país. Renovou a Literatura graças a um estilo inventivo e a um olhar atento sobre o Mundo, principalmente o mundo dos mais desfavorecidos.
Perdeu os pais ainda muito jovem, pois a mãe, viúva, abandonou-o com seis anos, partindo para os Estados Unidos. Ficou entregue a camponeses, conheceu a miséria e aos 16 anos engajou-se num barco. Durante sete anos percorreu o Mundo, nomeadamente o Brasil e a Índia. Após ser atingido pela tuberculose, instalou-se definitivamente na Suécia, onde levou por vezes uma vida de vagabundo e começou a publicar poemas em diferente jornais. Foi com conhecimento de causa do que se passava no Mundo e da pobreza que aflige os seres humanos, que escreveu os seus livros, muito centrados nos ideais da justiça social.
As notas autobiográficas da sua infância, em dois volumes, foram o seu maior sucesso popular: “Mesmo as urtigas dão flor” e “É preciso partir” foram traduzidos em mais de trinta línguas.
Pertenceu ao “Movimento dos Escritores Proletários”, tornando-se em 1949 o primeiro escritor saído das classes populares a ser eleito para a Academia Sueca. Em 1954 recebeu o doutoramento Honoris Causa da Universidade de Gotemburgo. A sua recolha de poesia mais célebre é “Aniara”, publicada em 1956 e adaptada a Ópera em 1959.
A publicação em 1960 do livro “A Viatura”, em que critica o automóvel como símbolo da civilização moderna, foi recebida friamente pela crítica e pelo público. Martinson decidiu então deixar de publicar os seus textos, o que não o impediu de receber o Prémio Nobel de Literatura em 1974, juntamente com Eyvind Johnson, um outro escritor proletário. Este prémio foi criticado pelos intelectuais suecos seus contemporâneos, o que o levou a um progressivo isolamento e a uma tentativa de suicídio.
Martinson é um dos maiores escritores suecos do século XX, continuando a ser hoje bastante lido no seu país. Renovou a Literatura graças a um estilo inventivo e a um olhar atento sobre o Mundo, principalmente o mundo dos mais desfavorecidos.
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