EFEMÉRIDE – Stefan Zweig, escritor austríaco de origem judaica, morreu em Petrópolis, no Brasil, em 23 de Fevereiro de 1942. Nascera em Viena, no dia 28 de Novembro de 1881.
Estudou Filosofia e História da Literatura na sua cidade natal, cedo se associando ao movimento vanguardista “Jovem Viena”. Antes da Primeira Guerra Mundial percorreu a Europa, a Índia e os Estados Unidos.
Foi amigo de Sigmund Freud, a quem lia cada uma das suas novelas, antes de as publicar. Redigiu o elogio fúnebre quando da sua morte.
Dedicou-se a quase todas os géneros literários: foi jornalista, poeta, autor de libretos de ópera, ensaísta, dramaturgo, novelista, contista, romancista, historiador e biógrafo. Traduziu também, para alemão, várias obras sobretudo de autores franceses.
Entre os seus muitos romances, salienta-se “Amok” e “Vinte quatro horas na vida de uma mulher”. Venceu o Prémio de Poesia Bauernfeld, uma das maiores distinções literárias austríacas. No livro “Brasil, país do futuro”, fez o retrato do Brasil com a sua interpretação do espírito brasileiro.
Estudou Filosofia e História da Literatura na sua cidade natal, cedo se associando ao movimento vanguardista “Jovem Viena”. Antes da Primeira Guerra Mundial percorreu a Europa, a Índia e os Estados Unidos.
Foi amigo de Sigmund Freud, a quem lia cada uma das suas novelas, antes de as publicar. Redigiu o elogio fúnebre quando da sua morte.
Dedicou-se a quase todas os géneros literários: foi jornalista, poeta, autor de libretos de ópera, ensaísta, dramaturgo, novelista, contista, romancista, historiador e biógrafo. Traduziu também, para alemão, várias obras sobretudo de autores franceses.
Entre os seus muitos romances, salienta-se “Amok” e “Vinte quatro horas na vida de uma mulher”. Venceu o Prémio de Poesia Bauernfeld, uma das maiores distinções literárias austríacas. No livro “Brasil, país do futuro”, fez o retrato do Brasil com a sua interpretação do espírito brasileiro.
Suicidou-se no Brasil, onde residia após sucessivos exílios, fugindo às perseguições aos judeus. Em Munique e noutras cidades, os nazis organizaram mesmo autos-de-fé, em que queimaram as obras de Stefan Zweig.
Em 22 de Fevereiro, véspera da sua morte, redigiu a seguinte mensagem de adeus: «Antes de deixar a vida, de minha própria vontade e com lucidez, sinto a necessidade de cumprir um último dever: endereçar os meus profundos agradecimentos ao Brasil, este maravilhoso país que conseguiu dar-me, tanto a mim como ao meu trabalho, uma calma tão amiga e hospitaleira. Dia a dia aprendi a amá-lo cada vez mais e em nenhum outro local teria preferido edificar uma nova existência, agora que o mundo da minha língua desapareceu para mim e que a minha pátria espiritual, a Europa, se destruiu a si mesma. Saúdo todos os meus amigos. Que eles possam ver ainda a aurora, depois da longa noite! Eu sou demasiado impaciente e prefiro partir já. Stefan Zweig, Petrópolis, 22 de Fevereiro de 1942».
No dia seguinte, ingeriu uma dose exagerada de medicamentos, num suicídio sem brutalidade que correspondia perfeitamente à sua maneira de ser. Sua mulher não o quis deixar partir sozinho e suicidou-se igualmente.
Em 22 de Fevereiro, véspera da sua morte, redigiu a seguinte mensagem de adeus: «Antes de deixar a vida, de minha própria vontade e com lucidez, sinto a necessidade de cumprir um último dever: endereçar os meus profundos agradecimentos ao Brasil, este maravilhoso país que conseguiu dar-me, tanto a mim como ao meu trabalho, uma calma tão amiga e hospitaleira. Dia a dia aprendi a amá-lo cada vez mais e em nenhum outro local teria preferido edificar uma nova existência, agora que o mundo da minha língua desapareceu para mim e que a minha pátria espiritual, a Europa, se destruiu a si mesma. Saúdo todos os meus amigos. Que eles possam ver ainda a aurora, depois da longa noite! Eu sou demasiado impaciente e prefiro partir já. Stefan Zweig, Petrópolis, 22 de Fevereiro de 1942».
No dia seguinte, ingeriu uma dose exagerada de medicamentos, num suicídio sem brutalidade que correspondia perfeitamente à sua maneira de ser. Sua mulher não o quis deixar partir sozinho e suicidou-se igualmente.
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