EFEMÉRIDE – Irène Némirovsky, escritora ucraniana de língua francesa, nasceu em Kiev, Ucrânia, em 24 de Fevereiro de 1903. Morreu em Auschwitz, no dia 17 de Agosto de 1942.
Filha de um rico banqueiro judeu, foi educada por uma governanta francesa, que fez praticamente do francês a sua língua materna.
Em 1913 a família obteve autorização para se instalar em São Petersburgo. Cinco anos depois, porém, mudaram-se para a Finlândia, para fugir da Revolução Russa. Em 1919, fixaram-se em França, depois de uma curta estadia em Estocolmo.
Irène passou o bacharelato em 1919 e começou a dedicar-se à literatura desde a idade de dezoito anos colaborando no semanário “Fantasio”. Em 1923, escreveu a sua primeira novela, que só seria publicada em 1927. Retomou os estudos e licenciou-se em Letras na Sorbonne.
Em 1926, publicou o seu primeiro romance “O Mal-entendido”. No mesmo ano casou-se com o engenheiro russo Michel Epstein, de quem viria a ter duas filhas.
Tornou-se célebre em 1929 ao publicar o segundo romance “David Golder”, que foi adaptado ao teatro e ao cinema no ano seguinte. Cada romance dela foi um êxito e “Le Bal” foi igualmente adaptado ao cinema.
Em virtude das leis anti-semitas promulgadas em 1940 pelo governo colaboracionista de Vichy, foi recusada a autorização de trabalho a Michel Epstein e Irene foi proibida de publicar mais livros.
Némirovsky continuou a escrever e, sendo judia, teve de ostentar a “estrela amarela”, continuando a ser-lhe negada qualquer publicação. Em 13 de Julho de 1942 foi presa. Dias mais tarde foi deportada para o campo de concentração de Auschwitz, onde morreu no mês seguinte, vítima de tifo. Michel Epstein tentara tudo para a libertar, mas ele próprio acabaria por ser preso e morto numa câmara de gás, em Novembro de 1942.
As duas filhas ficaram sob a tutela dos editores da escritora (Albin Michel e Robert Esmenard) até à maioridade. Conseguiram salvaguardar os manuscritos inéditos de sua mãe e um destes romances recebeu mesmo o Prémio Renaudot a título póstumo, única excepção à regra de apenas serem recompensados com aquele prémio escritores ainda vivos.
Filha de um rico banqueiro judeu, foi educada por uma governanta francesa, que fez praticamente do francês a sua língua materna.
Em 1913 a família obteve autorização para se instalar em São Petersburgo. Cinco anos depois, porém, mudaram-se para a Finlândia, para fugir da Revolução Russa. Em 1919, fixaram-se em França, depois de uma curta estadia em Estocolmo.
Irène passou o bacharelato em 1919 e começou a dedicar-se à literatura desde a idade de dezoito anos colaborando no semanário “Fantasio”. Em 1923, escreveu a sua primeira novela, que só seria publicada em 1927. Retomou os estudos e licenciou-se em Letras na Sorbonne.
Em 1926, publicou o seu primeiro romance “O Mal-entendido”. No mesmo ano casou-se com o engenheiro russo Michel Epstein, de quem viria a ter duas filhas.
Tornou-se célebre em 1929 ao publicar o segundo romance “David Golder”, que foi adaptado ao teatro e ao cinema no ano seguinte. Cada romance dela foi um êxito e “Le Bal” foi igualmente adaptado ao cinema.
Em virtude das leis anti-semitas promulgadas em 1940 pelo governo colaboracionista de Vichy, foi recusada a autorização de trabalho a Michel Epstein e Irene foi proibida de publicar mais livros.
Némirovsky continuou a escrever e, sendo judia, teve de ostentar a “estrela amarela”, continuando a ser-lhe negada qualquer publicação. Em 13 de Julho de 1942 foi presa. Dias mais tarde foi deportada para o campo de concentração de Auschwitz, onde morreu no mês seguinte, vítima de tifo. Michel Epstein tentara tudo para a libertar, mas ele próprio acabaria por ser preso e morto numa câmara de gás, em Novembro de 1942.
As duas filhas ficaram sob a tutela dos editores da escritora (Albin Michel e Robert Esmenard) até à maioridade. Conseguiram salvaguardar os manuscritos inéditos de sua mãe e um destes romances recebeu mesmo o Prémio Renaudot a título póstumo, única excepção à regra de apenas serem recompensados com aquele prémio escritores ainda vivos.
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