EFEMÉRIDE – Mikhail Aleksandrovich Cholokhov, escritor russo, morreu em Vechenskaïa, no dia 21 de Fevereiro de 1984. Nascera em Kroujlinine, em 24 de Maio de 1905. Em 1918 teve de interromper os seus estudos em virtude da Guerra Civil, tendo-se alistado no Exército Vermelho.
Em 1922, com a situação mais calma, mudou-se para Moscovo onde exerceu diversos ofícios. Frequentou igualmente “ateliers de formação de escritores” e publicou as suas primeiras novelas em diversos jornais e revistas. Fez parte de alguns círculos literários.
Casou-se em 1924, passando a consagrar-se a tempo inteiro à literatura. Publicou o primeiro livro no ano seguinte - uma recolha de várias novelas.
Em 1928, publicou o primeiro volume daquela que viria a ser a sua maior obra “Tikhiy Don”, um romance em forma de epopeia, onde descreveu episódios da Primeira Guerra Mundial e da Guerra Civil. O quarto e último volume foi publicado em 1940. Elogiado pela crítica oficial, o romance foi traduzido em numerosas línguas, sendo apresentado como a primeira grande obra da nova literatura soviética.
Os seus detractores, entre os quais o escritor Soljenitsyne, chegaram a pôr em dúvida que o livro fosse de sua autoria ou que então se trataria de um plágio. Tudo isto se inscrevia, porém, no clima de “guerra-fria” em que, mesmo no interior da União Soviética, se degladiavam os “escritores do regime” e os “dissidentes”, entre os quais se contava precisamente o aludido Soljenitsyne. Mais tarde, a descoberta dos seus manuscritos pôs termo à calúnia e à polémica.
Foi membro do Partido Comunista da URSS desde 1932, fez parte do seu Comité Central, pertenceu à Academia das Ciências, foi Presidente da União dos Escritores Soviéticos e venceu numerosos prémios literários. Foi várias vezes ao estrangeiro, entre as quais uma - em 1959 - acompanhando Khrouchtchev numa visita oficial à Europa e aos Estados Unidos. Foi laureado com o Prémio Nobel de Literatura em 1965.
Progressivamente, começou a escrever menos e obras de menor importância, morrendo quase esquecido, o que não invalida o facto de “Tikhiy Don”, continuar a ser considerada uma das obras-primas da Literatura Russa do século XX.
Em 1922, com a situação mais calma, mudou-se para Moscovo onde exerceu diversos ofícios. Frequentou igualmente “ateliers de formação de escritores” e publicou as suas primeiras novelas em diversos jornais e revistas. Fez parte de alguns círculos literários.
Casou-se em 1924, passando a consagrar-se a tempo inteiro à literatura. Publicou o primeiro livro no ano seguinte - uma recolha de várias novelas.
Em 1928, publicou o primeiro volume daquela que viria a ser a sua maior obra “Tikhiy Don”, um romance em forma de epopeia, onde descreveu episódios da Primeira Guerra Mundial e da Guerra Civil. O quarto e último volume foi publicado em 1940. Elogiado pela crítica oficial, o romance foi traduzido em numerosas línguas, sendo apresentado como a primeira grande obra da nova literatura soviética.
Os seus detractores, entre os quais o escritor Soljenitsyne, chegaram a pôr em dúvida que o livro fosse de sua autoria ou que então se trataria de um plágio. Tudo isto se inscrevia, porém, no clima de “guerra-fria” em que, mesmo no interior da União Soviética, se degladiavam os “escritores do regime” e os “dissidentes”, entre os quais se contava precisamente o aludido Soljenitsyne. Mais tarde, a descoberta dos seus manuscritos pôs termo à calúnia e à polémica.
Foi membro do Partido Comunista da URSS desde 1932, fez parte do seu Comité Central, pertenceu à Academia das Ciências, foi Presidente da União dos Escritores Soviéticos e venceu numerosos prémios literários. Foi várias vezes ao estrangeiro, entre as quais uma - em 1959 - acompanhando Khrouchtchev numa visita oficial à Europa e aos Estados Unidos. Foi laureado com o Prémio Nobel de Literatura em 1965.
Progressivamente, começou a escrever menos e obras de menor importância, morrendo quase esquecido, o que não invalida o facto de “Tikhiy Don”, continuar a ser considerada uma das obras-primas da Literatura Russa do século XX.
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