EFEMÉRIDE – Sophie Feodorovna Rostopchine, Condessa de Ségur, escritora francesa, russa de nascimento, autora de várias obras-primas da literatura infantil, morreu em Paris no dia 9 de Fevereiro de 1874. Nascera em São Petersburgo, em 1 de Agosto de 1799.
O seu pai era governador de Moscovo quando das invasões napoleónicas e, apesar da oposição dos grandes proprietários, organizou o grande incêndio que obrigou Napoleão a uma retirada desastrosa. Apesar deste sucesso, aqueles que perderam as suas propriedades puseram-no numa situação de tal modo difícil que ele resolveu partir para o exílio. Em 1817, a família fixou-se em França e converteu-se ao catolicismo romano. Sophie conheceu então o Conde Eugène Ségur, com quem se viria a casar em 1819. Apesar das grandes ausências do Conde, o casal teve oito filhos.
A Condessa de Ségur escreveu o seu primeiro conto aos 58 anos. Poliglota, ela falava cinco línguas desde a idade de seis anos. Toda a sua Obra foi publicada entre 1857 e 1872.
Os temas dos seus livros têm pormenores que hoje caíram em desuso, como por exemplo os castigos corporais, o tratamento dos pais por “você”, as funções das empregadas domésticas, alguns tratamentos médicos como o uso de sanguessugas, as sangrias, os cataplasmas de cânfora, a água salgada contra a raiva, etc., mas foi seguramente o realismo com que ela retratou o quotidiano da época que lhe valeu o ter sido chamada “o Balzac das crianças”.
Os seus livros têm sempre um fundo moral, em que a justiça e a injustiça, os bons e os maus, se opõem para melhor indicar os procedimentos correctos a seguir.
O seu pai era governador de Moscovo quando das invasões napoleónicas e, apesar da oposição dos grandes proprietários, organizou o grande incêndio que obrigou Napoleão a uma retirada desastrosa. Apesar deste sucesso, aqueles que perderam as suas propriedades puseram-no numa situação de tal modo difícil que ele resolveu partir para o exílio. Em 1817, a família fixou-se em França e converteu-se ao catolicismo romano. Sophie conheceu então o Conde Eugène Ségur, com quem se viria a casar em 1819. Apesar das grandes ausências do Conde, o casal teve oito filhos.
A Condessa de Ségur escreveu o seu primeiro conto aos 58 anos. Poliglota, ela falava cinco línguas desde a idade de seis anos. Toda a sua Obra foi publicada entre 1857 e 1872.
Os temas dos seus livros têm pormenores que hoje caíram em desuso, como por exemplo os castigos corporais, o tratamento dos pais por “você”, as funções das empregadas domésticas, alguns tratamentos médicos como o uso de sanguessugas, as sangrias, os cataplasmas de cânfora, a água salgada contra a raiva, etc., mas foi seguramente o realismo com que ela retratou o quotidiano da época que lhe valeu o ter sido chamada “o Balzac das crianças”.
Os seus livros têm sempre um fundo moral, em que a justiça e a injustiça, os bons e os maus, se opõem para melhor indicar os procedimentos correctos a seguir.
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