EFEMÉRIDE – João César Monteiro, cineasta português, nasceu na Figueira da Foz, em 2 de Fevereiro de 1939. Morreu em Lisboa, vítima de doença oncológica, em 3 de Fevereiro de 2003. Fez parte do movimento “Cinema Novo”. Era irreverente e imprevisível, salientando-se também como crítico mordaz, sobretudo nos anos 1960.
Seguiu um percurso original, que lhe facilitou o reconhecimento no estrangeiro. Várias das suas obras foram representadas e premiadas em festivais internacionais, como no Festival de Cannes e no Festival de Veneza (“Leão de Prata” em 1989, com “Recordações da Casa Amarela”).
Pertencia a uma família da burguesia rural, mas anticlerical e anti-salazarista. Aos quinze anos, para que pudesse seguir os estudos, a família mudou-se para Lisboa.
Começou a trabalhar como assistente de realização do conceituado Perdigão Queiroga e, em 1963, graças a uma bolsa de estudos da Gulbenkian, pôde ir estudar na London School of Film Technique. De regresso a Portugal, dois anos depois, iniciou o seu primeiro filme “Quem espera por sapatos de defunto, morre descalço”. O filme só foi concluído cinco anos mais tarde.
Toda a sua obra é polémica, a maioria das vezes poética e ao mesmo tempo satírica ou trágica. Apesar de ter tido muitos detractores, é considerado um dos mais importantes realizadores portugueses. Foi também actor, crítico e produtor, tendo feito cerca de vinte filmes.
Uma das suas últimas “extravagâncias” foi apresentar um filme sem imagens, o que provocou uma óbvia surpresa e um certo escândalo em Portugal. Só ele poderia ter feito um filme impensável… E invisível !
Seguiu um percurso original, que lhe facilitou o reconhecimento no estrangeiro. Várias das suas obras foram representadas e premiadas em festivais internacionais, como no Festival de Cannes e no Festival de Veneza (“Leão de Prata” em 1989, com “Recordações da Casa Amarela”).
Pertencia a uma família da burguesia rural, mas anticlerical e anti-salazarista. Aos quinze anos, para que pudesse seguir os estudos, a família mudou-se para Lisboa.
Começou a trabalhar como assistente de realização do conceituado Perdigão Queiroga e, em 1963, graças a uma bolsa de estudos da Gulbenkian, pôde ir estudar na London School of Film Technique. De regresso a Portugal, dois anos depois, iniciou o seu primeiro filme “Quem espera por sapatos de defunto, morre descalço”. O filme só foi concluído cinco anos mais tarde.
Toda a sua obra é polémica, a maioria das vezes poética e ao mesmo tempo satírica ou trágica. Apesar de ter tido muitos detractores, é considerado um dos mais importantes realizadores portugueses. Foi também actor, crítico e produtor, tendo feito cerca de vinte filmes.
Uma das suas últimas “extravagâncias” foi apresentar um filme sem imagens, o que provocou uma óbvia surpresa e um certo escândalo em Portugal. Só ele poderia ter feito um filme impensável… E invisível !
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