domingo, 31 de maio de 2009

EFEMÉRIDE Albertino Mussato, homem de estado, historiador, cronista e escritor italiano, morreu em Chioggia no dia 31 de Maio de 1329. Nascera em Pádua em 1261. Pelos seus escritos, é considerado o restaurador da Literatura Latina.
Os meios intelectuais de Pádua, particularmente fecundos nos séculos XIII e XIV, situavam-se no ponto de encontro entre a escolástica e o humanismo. Juntamente com outros escritores, Mussato pertencia ao que se chamou “Escola pré-humanista de Pádua”, que anunciou Petrarca.
Filho ilegítimo de um nobre, teve de ganhar a vida como copista, ao mesmo tempo que fazia os seus estudos na Universidade de Pádua. Estudou Direito porque queria ser notário.
Tornou-se membro do conselho de Pádua e participou no governo comunal, defendendo os direitos da comuna contra as pretensões de algumas grandes famílias.
Em 1302 foi nomeado embaixador junto do papa Bonifácio VIII e em 1311 fez parte de uma delegação que foi recebida pelo imperador Henrique VII em Milão.
Poeta e autor cívico, deve-se-lhe, além de numerosos poemas em latim, três obras historiográficas sobre Pádua. Em 1315 foi consagrado pelo conjunto da sua obra como “laureado”, na presença do Senado e na Universidade, sendo o primeiro poeta a receber tal honraria.
Historiador, escreveu uma crónica das acções levadas a cabo por Henrique VII em Itália, assim como uma obra sobre a Itália após a morte deste imperador, fontes deveras importantes para a história do século XIV italiano.
Albertino Mussato é igualmente autor de uma tragédia inspirada em Séneca – “O Ecerinis”, que foi representada em 1315 e é considerada uma das obras anunciadoras do humanismo italiano.

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