EFEMÉRIDE – Robert Capa, de seu verdadeiro nome Endre Ernő Friedmann, fotógrafo húngaro, morreu em Thai-Binh, no Vietname, em 25 de Maio de 1954. Nascera em Budapeste no dia 22 de Outubro de 1913. É um dos mais célebres fotógrafos de guerra do mundo, tendo coberto os mais importantes conflitos da primeira metade do século XX: a Guerra Civil Espanhola, a Segunda Guerra Sino-Japonesa, a Segunda Guerra Mundial (incluindo a Batalha da Normandia em Omaha Beach e a libertação de Paris), a Guerra Árabe - Israelita de 1948 e a Primeira Guerra da Indochina.
Durante os estudos secundários, frequentou os meios culturais marxistas. Perseguido pela polícia, teve que se exilar em 1931. Foi para Berlim, onde se inscreveu na Faculdade de Ciências Políticas e se aproximou de ambientes jornalísticos. Trabalhou na "Dephot", a maior agência de jornalismo da Alemanha naquela época.
A sua carreira de fotógrafo começou em 1932, aparecendo a fotografar Leon Trotsky, no meio de muitas dificuldades, durante um congresso em Copenhaga. O aparecimento do nazismo, e porque professava a religião judaica, fizeram com que deixasse Berlim em 1932, dirigindo-se a Paris. Decidiu então afrancesar o seu nome para evitar problemas locais: André Friedmann.
Em 1934 criou o personagem “Robert Capa, repórter mítico de nacionalidade americana”. O nome de Robert Capa ficou célebre sobretudo quando se descobriu tratar-se de um pseudónimo. Em 1936 partiu em reportagem para o meio da Guerra Civil Espanhola, ao serviço das revistas “Vu” e “Regard”. Em 1938, Capa foi à China para fotografar o conflito sino-japonês, voltando a Espanha em 1940, logo que a França caiu sob o jugo nazi. Retirou-se depois para Nova Iorque, onde começou a trabalhar para a revista Colliers. Posteriormente foi para Inglaterra e depois para a Argélia (1942).
Em Junho de 1944 participou no desembarque na Normandia, o “Dia D”, trabalhando para a revista Life. Durante seis horas, sob as bombas e as balas, ao lado dos soldados, tirou 119 fotografias. Infelizmente, com a ânsia de as revelar, um técnico dos laboratórios da Life estragou a maioria das fotos, salvando-se apenas onze ainda publicáveis mas sem grande nitidez. Depois da guerra, em 1947, juntamente com outros fotógrafos famosos, fundou a Agência Magnum. Em 1951 foi nomeado Presidente da agência, mas foi obrigado a deixar os Estados Unidos dois anos depois, na “época da caça às bruxas”, em virtude do seu passado comunista.
Em 1954, a revista Life precisou de um fotógrafo para cobrir a guerra da Indochina. Encontrando-se no Japão para uma exposição fotográfica da Magnum, Capa ofereceu-se como voluntário. Percorreu todo o Vietname ao lado das tropas francesas. Viria a morrer nesta Guerra, ao afastar-se do trilho seguido pelos militares e passando por cima de uma mina, perto de Tonkin. O seu corpo foi encontrado com as pernas dilaceradas. A máquina fotográfica permanecia entre as suas mãos. A título póstumo a França condecorou-o com a Cruz de Guerra.
Nas suas fotos, Robert Capa tentava fixar os instantes em que o homem enfrenta o perigo e por vezes à morte. Para isso, tinha de estar sempre o mais perto possível das zonas de risco.
Desde 1955, o Prémio Medalha de Ouro Robert Capa, entregue pelo Oversea Press Club of América, premeia cada ano a melhor grande reportagem fotográfica publicada, que tenha requerido uma coragem e logística excepcionais.
Durante os estudos secundários, frequentou os meios culturais marxistas. Perseguido pela polícia, teve que se exilar em 1931. Foi para Berlim, onde se inscreveu na Faculdade de Ciências Políticas e se aproximou de ambientes jornalísticos. Trabalhou na "Dephot", a maior agência de jornalismo da Alemanha naquela época.
A sua carreira de fotógrafo começou em 1932, aparecendo a fotografar Leon Trotsky, no meio de muitas dificuldades, durante um congresso em Copenhaga. O aparecimento do nazismo, e porque professava a religião judaica, fizeram com que deixasse Berlim em 1932, dirigindo-se a Paris. Decidiu então afrancesar o seu nome para evitar problemas locais: André Friedmann.
Em 1934 criou o personagem “Robert Capa, repórter mítico de nacionalidade americana”. O nome de Robert Capa ficou célebre sobretudo quando se descobriu tratar-se de um pseudónimo. Em 1936 partiu em reportagem para o meio da Guerra Civil Espanhola, ao serviço das revistas “Vu” e “Regard”. Em 1938, Capa foi à China para fotografar o conflito sino-japonês, voltando a Espanha em 1940, logo que a França caiu sob o jugo nazi. Retirou-se depois para Nova Iorque, onde começou a trabalhar para a revista Colliers. Posteriormente foi para Inglaterra e depois para a Argélia (1942).
Em Junho de 1944 participou no desembarque na Normandia, o “Dia D”, trabalhando para a revista Life. Durante seis horas, sob as bombas e as balas, ao lado dos soldados, tirou 119 fotografias. Infelizmente, com a ânsia de as revelar, um técnico dos laboratórios da Life estragou a maioria das fotos, salvando-se apenas onze ainda publicáveis mas sem grande nitidez. Depois da guerra, em 1947, juntamente com outros fotógrafos famosos, fundou a Agência Magnum. Em 1951 foi nomeado Presidente da agência, mas foi obrigado a deixar os Estados Unidos dois anos depois, na “época da caça às bruxas”, em virtude do seu passado comunista.
Em 1954, a revista Life precisou de um fotógrafo para cobrir a guerra da Indochina. Encontrando-se no Japão para uma exposição fotográfica da Magnum, Capa ofereceu-se como voluntário. Percorreu todo o Vietname ao lado das tropas francesas. Viria a morrer nesta Guerra, ao afastar-se do trilho seguido pelos militares e passando por cima de uma mina, perto de Tonkin. O seu corpo foi encontrado com as pernas dilaceradas. A máquina fotográfica permanecia entre as suas mãos. A título póstumo a França condecorou-o com a Cruz de Guerra.
Nas suas fotos, Robert Capa tentava fixar os instantes em que o homem enfrenta o perigo e por vezes à morte. Para isso, tinha de estar sempre o mais perto possível das zonas de risco.
Desde 1955, o Prémio Medalha de Ouro Robert Capa, entregue pelo Oversea Press Club of América, premeia cada ano a melhor grande reportagem fotográfica publicada, que tenha requerido uma coragem e logística excepcionais.
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