EFEMÉRIDE – Aleksandr Sergueievitch Pushkin, importante poeta, dramaturgo e romancista russo, nasceu em Moscovo no dia 26 de Maio de 1799. Morreu em São Petersburgo, em 29 de Janeiro de 1837.
Pushkin publicou o seu primeiro poema aos quinze anos, sendo largamente reconhecido nos meios literários, mesmo antes de acabar o seu curso no Imperial Lyceum.
Dizia de cor longos poemas, improvisando também com grande facilidade. Leitor voraz desde muito novo, interessava-se sobremaneira pelos clássicos ingleses e franceses, bem representados na biblioteca de seu pai.
Em 1817 integrou o Ministério dos Negócios Estrangeiros, continuando a escrever poemas sobretudo românticos.
Considerado o maior dos poetas russos e o fundador da literatura russa moderna, foi pioneiro no uso da língua coloquial nos seus poemas e peças, criando um novo estilo narrativo, numa mistura de drama, romance e sátira. Como poeta, fazia uso de expressões e lendas populares, marcando os seus versos com a riqueza e a diversidade do idioma russo. Influenciou muitos autores, como Gogol, Liermontov e Turgeniev, formando com os mesmos a famosa plêiade russa de escritores. Vários músicos famosos inspiraram-se também no que ele escrevia, para as suas composições.
Devido às ideias progressistas que defendia e porque tinha como amigos alguns responsáveis por uma tentativa de golpe contra o czar Alexandre I, foi desterrado, vagueando entre 1820 e 1824 pelo sul do Império Russo. Levava uma vida devassa de divertimento: conquistas amorosas, festas e jogo.
Sob severa vigilância dos censores estatais e apesar de impedido de publicar, escreveu então a sua mais famosa peça, “Boris Godunov”, em que evidencia influências de Shakespeare e que só pôde ser publicada anos depois. Escreveu depois o romance em verso, “Eugene Onegin”, um retrato da vida russa, musicado mais tarde por Tchaikovsky. No decurso deste período, compôs diversos poemas sob influência de Byron, dentre os quais se destacam “O prisioneiro do Cáucaso”, “A fonte de Baktchisarai” e “Os ciganos”.
Em 1826, recebeu o perdão do Czar Nicolau I, regressando a Moscovo. Dois anos depois, escreveu “Poltav”, uma epopeia que conta a história de amor de um cossaco. Virando-se cada vez mais para a prosa, alcançou grande sucesso com obras como “Contos de Belkin”, “A Dama de Espadas” e “A Filha do Capitão”.
Pushkin e sua esposa Natalya Goncharova, uma bela moscovita com quem se casara em 1831, tornaram-se regulares frequentadores da corte. Em 1837, correram insistentes boatos de que Natalya mantinha uma relação extra-conjugal com um oficial francês. Pushkin desafiou o alegado amante para um duelo. Ferido por uma bala no ventre, Pushkin faleceria dois dias depois.
Em virtude dos seus ideais políticos liberais e da sua influência sobre várias gerações de rebeldes russos, Pushkin foi retratado pelos bolcheviques como antecessor da literatura e da poesia soviéticas.
Dele disse o escritor francês Henri Troyat : «Se ele tivesse escrito como viveu, teria sido um poeta romântico; se ele tivesse vivido como escreveu, teria sido um homem ponderado, sensível e feliz. Mas nem uma coisa nem outra. Ele foi muito simplesmente Pushkin!».
Pushkin publicou o seu primeiro poema aos quinze anos, sendo largamente reconhecido nos meios literários, mesmo antes de acabar o seu curso no Imperial Lyceum.
Dizia de cor longos poemas, improvisando também com grande facilidade. Leitor voraz desde muito novo, interessava-se sobremaneira pelos clássicos ingleses e franceses, bem representados na biblioteca de seu pai.
Em 1817 integrou o Ministério dos Negócios Estrangeiros, continuando a escrever poemas sobretudo românticos.
Considerado o maior dos poetas russos e o fundador da literatura russa moderna, foi pioneiro no uso da língua coloquial nos seus poemas e peças, criando um novo estilo narrativo, numa mistura de drama, romance e sátira. Como poeta, fazia uso de expressões e lendas populares, marcando os seus versos com a riqueza e a diversidade do idioma russo. Influenciou muitos autores, como Gogol, Liermontov e Turgeniev, formando com os mesmos a famosa plêiade russa de escritores. Vários músicos famosos inspiraram-se também no que ele escrevia, para as suas composições.
Devido às ideias progressistas que defendia e porque tinha como amigos alguns responsáveis por uma tentativa de golpe contra o czar Alexandre I, foi desterrado, vagueando entre 1820 e 1824 pelo sul do Império Russo. Levava uma vida devassa de divertimento: conquistas amorosas, festas e jogo.
Sob severa vigilância dos censores estatais e apesar de impedido de publicar, escreveu então a sua mais famosa peça, “Boris Godunov”, em que evidencia influências de Shakespeare e que só pôde ser publicada anos depois. Escreveu depois o romance em verso, “Eugene Onegin”, um retrato da vida russa, musicado mais tarde por Tchaikovsky. No decurso deste período, compôs diversos poemas sob influência de Byron, dentre os quais se destacam “O prisioneiro do Cáucaso”, “A fonte de Baktchisarai” e “Os ciganos”.
Em 1826, recebeu o perdão do Czar Nicolau I, regressando a Moscovo. Dois anos depois, escreveu “Poltav”, uma epopeia que conta a história de amor de um cossaco. Virando-se cada vez mais para a prosa, alcançou grande sucesso com obras como “Contos de Belkin”, “A Dama de Espadas” e “A Filha do Capitão”.
Pushkin e sua esposa Natalya Goncharova, uma bela moscovita com quem se casara em 1831, tornaram-se regulares frequentadores da corte. Em 1837, correram insistentes boatos de que Natalya mantinha uma relação extra-conjugal com um oficial francês. Pushkin desafiou o alegado amante para um duelo. Ferido por uma bala no ventre, Pushkin faleceria dois dias depois.
Em virtude dos seus ideais políticos liberais e da sua influência sobre várias gerações de rebeldes russos, Pushkin foi retratado pelos bolcheviques como antecessor da literatura e da poesia soviéticas.
Dele disse o escritor francês Henri Troyat : «Se ele tivesse escrito como viveu, teria sido um poeta romântico; se ele tivesse vivido como escreveu, teria sido um homem ponderado, sensível e feliz. Mas nem uma coisa nem outra. Ele foi muito simplesmente Pushkin!».
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