EFEMÉRIDE – Gérard de Nerval, de seu verdadeiro nome Gérard Labrunie, notável poeta e dramaturgo do século XIX, considerado um grande expoente da poesia francesa, nasceu em Paris no dia 22 de Maio de 1808. Faleceu na mesma cidade em 25 de Janeiro de 1855.
Organizou a sua primeira recolha de poemas em 1823/1824, um manuscrito de 140 páginas. Publicou depois alguns livros sob vários pseudónimos. Conhecia a literatura de diversos países, bem como as línguas clássicas. Aos 20 anos traduziu “Fausto,” de Goethe. No ano seguinte associou-se a Théophile Gautier, seu condiscípulo no Colégio de Charlemagne, na elaboração de um folhetim dramático que era publicado regularmente na imprensa.
Desde cedo foi atraído pela literatura alemã, em especial pelos "Contos Fantásticos" de Hoffmann e por "Fausto" de Goethe.
No começo dos anos 1830, apesar da política não o interessar sobremaneira, escreveu vários poemas e panfletos revolucionários. Gérard desejava sobretudo levar a bom porto dois importantes projectos: uma antologia da poesia alemã e outra da poesia francesa, duas obras para as quais necessitou de ampla documentação à qual teve acesso graças a Alexandre Dumas. Interessou-se também nessa época em escrever peças de teatro, que começou a assinar com o pseudónimo pelo qual ficaria conhecido.
Em Janeiro de 1834, por morte do seu avô materno, herdou 30 000 francos, atravessou a França e visitou Florença, Roma e Nápoles. Em 1835 fundou a revista “Mundo Dramático”, uma revista luxuosa, que o ajudou a dilapidar o resto da herança... Seriamente endividado, vendeu a revista em 1836. Dedicou-se então ao jornalismo, colaborando no “Le Figaro”.
Em 1841, começou a apresentar sinais de esquizofrenia, sendo internado por algum tempo. Viajou pela Alemanha em companhia de Alexandre Dumas e, depois, sozinho, pelo resto da Europa.
Em 1842 viajou até ao Oriente, passando por Alexandria, Cairo, Beirute, Constantinopla, Malta e Nápoles, envolvendo-se em cultos esotéricos e estudando exaustivamente as diversas religiões e as doutrinas ocultistas do Iluminismo.
Nerval passou os seus últimos anos de vida com graves problemas materiais e morais, mas foi neste período que escreveu as suas principais obras-primas: “Filles du feu” e “Aurélia ou le rêve et la vie” (1853-1854).
Sofreu novas crises, sendo internado várias vezes. Acabou por se suicidar num beco de Paris. Encontraram-no enforcado nas grades que fechavam um esgoto da rua da Vieille-Lanterne, «no recanto mais sórdido que ele poderia ter encontrado», nas palavras do também poeta Charles Baudelaire.
Organizou a sua primeira recolha de poemas em 1823/1824, um manuscrito de 140 páginas. Publicou depois alguns livros sob vários pseudónimos. Conhecia a literatura de diversos países, bem como as línguas clássicas. Aos 20 anos traduziu “Fausto,” de Goethe. No ano seguinte associou-se a Théophile Gautier, seu condiscípulo no Colégio de Charlemagne, na elaboração de um folhetim dramático que era publicado regularmente na imprensa.
Desde cedo foi atraído pela literatura alemã, em especial pelos "Contos Fantásticos" de Hoffmann e por "Fausto" de Goethe.
No começo dos anos 1830, apesar da política não o interessar sobremaneira, escreveu vários poemas e panfletos revolucionários. Gérard desejava sobretudo levar a bom porto dois importantes projectos: uma antologia da poesia alemã e outra da poesia francesa, duas obras para as quais necessitou de ampla documentação à qual teve acesso graças a Alexandre Dumas. Interessou-se também nessa época em escrever peças de teatro, que começou a assinar com o pseudónimo pelo qual ficaria conhecido.
Em Janeiro de 1834, por morte do seu avô materno, herdou 30 000 francos, atravessou a França e visitou Florença, Roma e Nápoles. Em 1835 fundou a revista “Mundo Dramático”, uma revista luxuosa, que o ajudou a dilapidar o resto da herança... Seriamente endividado, vendeu a revista em 1836. Dedicou-se então ao jornalismo, colaborando no “Le Figaro”.
Em 1841, começou a apresentar sinais de esquizofrenia, sendo internado por algum tempo. Viajou pela Alemanha em companhia de Alexandre Dumas e, depois, sozinho, pelo resto da Europa.
Em 1842 viajou até ao Oriente, passando por Alexandria, Cairo, Beirute, Constantinopla, Malta e Nápoles, envolvendo-se em cultos esotéricos e estudando exaustivamente as diversas religiões e as doutrinas ocultistas do Iluminismo.
Nerval passou os seus últimos anos de vida com graves problemas materiais e morais, mas foi neste período que escreveu as suas principais obras-primas: “Filles du feu” e “Aurélia ou le rêve et la vie” (1853-1854).
Sofreu novas crises, sendo internado várias vezes. Acabou por se suicidar num beco de Paris. Encontraram-no enforcado nas grades que fechavam um esgoto da rua da Vieille-Lanterne, «no recanto mais sórdido que ele poderia ter encontrado», nas palavras do também poeta Charles Baudelaire.
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