EFEMÉRIDE – Antoine Marie Jean-Baptiste Roger de Saint-Exupéry, romancista, desenhador, poeta e piloto da Segunda Guerra Mundial, nasceu em Lyon no dia 29 de Junho de 1900. Desapareceu no Mediterrâneo em 31 de Julho de 1944.
Apaixonado desde a infância pela mecânica, começou por estudar no Colégio Jesuíta de Notre-Dame de Sainte-Croix, no Mans, de 1909 a 1914. No início da Primeira Guerra Mundial, transferiu-se para o Colégio dos Maristas, em Friburgo, na Suíça, onde permaneceu até 1917, aí obtendo o bacharelato.
Quatro anos mais tarde, iniciou o serviço militar no 2º Regimento de Aviação de Estrasburgo, depois de ter sido reprovado nos exames para admissão na Escola Naval. Em 1921 obteve em Casablanca, onde fora colocado, o brevet de piloto civil. Em 1922 já era também piloto militar. Foi desmobilizado na Primavera de 1923, após um grave acidente no Bourget, com fractura do crânio.
Em 1926 foi admitido na Sociedade Latécoère de Aviação, onde começou a sua carreira de piloto de linha, transportando correio entre Toulouse e Dacar, na mesma equipa dos pioneiros Vacher, Mermoz, Guillaumet e outros. Em 1927 foi também chefe de escala em Cap July (Marrocos), tendo por missão principal melhorar as relações com os mouros e os espanhóis.
Paralelamente publicou os seus primeiros romances, entre os quais: “Correio do Sul” (1929) e “Voo de Noite” (1931), Prémio Femina, traduzido em várias línguas e adaptado ao cinema. Fez grandes reportagens, como jornalista do “Paris-Soir”, no Vietname (1934), em Moscovo (1935) e em Espanha (1936), que iriam alimentar a sua reflexão sobre os valores humanistas, por ele desenvolvidos em “Terra dos Homens” (1939), livro que obteve o “Prémio da Academia Francesa”.
Em 1939 foi mobilizado pela força aérea e colocado numa esquadrilha de reconhecimento. Desapareceu durante uma missão sobre Grenoble e Annecy, no último dia de Julho de 1944, quando fazia fotografias aéreas que se destinavam a cartografar uma das zonas previstas para o desembarque aliado. Só em 2000 os destroços do avião que pilotava foram detectados, a poucos quilómetros da costa de Marselha. O corpo nunca foi encontrado. Em 2008, o alemão Horst Rippert assumiu ser o autor dos tiros responsáveis pela queda do avião e disse ter lamentado a morte de Saint-Exupéry, de quem era um apaixonado leitor.
Uma das suas melhores criações literárias (80 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo) foi o romance “O Principezinho”, publicado nos Estados Unidos (1943) e em França (1945), ilustrado com as suas próprias aguarelas. As obras de Saint-Exupéry são dominadas pela aviação e pela guerra. Escreveu também artigos para várias revistas e jornais franceses e estrangeiros sobre assuntos como a guerra civil espanhola e a ocupação alemã da França.
Em Lyon, foi dado o seu nome ao aeroporto e à estação de TGV, tendo sido também homenageado de múltiplas maneiras em vários outros locais do mundo.
Apaixonado desde a infância pela mecânica, começou por estudar no Colégio Jesuíta de Notre-Dame de Sainte-Croix, no Mans, de 1909 a 1914. No início da Primeira Guerra Mundial, transferiu-se para o Colégio dos Maristas, em Friburgo, na Suíça, onde permaneceu até 1917, aí obtendo o bacharelato.
Quatro anos mais tarde, iniciou o serviço militar no 2º Regimento de Aviação de Estrasburgo, depois de ter sido reprovado nos exames para admissão na Escola Naval. Em 1921 obteve em Casablanca, onde fora colocado, o brevet de piloto civil. Em 1922 já era também piloto militar. Foi desmobilizado na Primavera de 1923, após um grave acidente no Bourget, com fractura do crânio.
Em 1926 foi admitido na Sociedade Latécoère de Aviação, onde começou a sua carreira de piloto de linha, transportando correio entre Toulouse e Dacar, na mesma equipa dos pioneiros Vacher, Mermoz, Guillaumet e outros. Em 1927 foi também chefe de escala em Cap July (Marrocos), tendo por missão principal melhorar as relações com os mouros e os espanhóis.
Paralelamente publicou os seus primeiros romances, entre os quais: “Correio do Sul” (1929) e “Voo de Noite” (1931), Prémio Femina, traduzido em várias línguas e adaptado ao cinema. Fez grandes reportagens, como jornalista do “Paris-Soir”, no Vietname (1934), em Moscovo (1935) e em Espanha (1936), que iriam alimentar a sua reflexão sobre os valores humanistas, por ele desenvolvidos em “Terra dos Homens” (1939), livro que obteve o “Prémio da Academia Francesa”.
Em 1939 foi mobilizado pela força aérea e colocado numa esquadrilha de reconhecimento. Desapareceu durante uma missão sobre Grenoble e Annecy, no último dia de Julho de 1944, quando fazia fotografias aéreas que se destinavam a cartografar uma das zonas previstas para o desembarque aliado. Só em 2000 os destroços do avião que pilotava foram detectados, a poucos quilómetros da costa de Marselha. O corpo nunca foi encontrado. Em 2008, o alemão Horst Rippert assumiu ser o autor dos tiros responsáveis pela queda do avião e disse ter lamentado a morte de Saint-Exupéry, de quem era um apaixonado leitor.
Uma das suas melhores criações literárias (80 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo) foi o romance “O Principezinho”, publicado nos Estados Unidos (1943) e em França (1945), ilustrado com as suas próprias aguarelas. As obras de Saint-Exupéry são dominadas pela aviação e pela guerra. Escreveu também artigos para várias revistas e jornais franceses e estrangeiros sobre assuntos como a guerra civil espanhola e a ocupação alemã da França.
Em Lyon, foi dado o seu nome ao aeroporto e à estação de TGV, tendo sido também homenageado de múltiplas maneiras em vários outros locais do mundo.
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