EFEMÉRIDE – José Carlos Calvário, compositor, maestro e um dos melhores orquestradores e arranjadores portugueses, faleceu em Oeiras no dia 17 de Junho de 2009. Nascera no Porto em 1951.
José Calvário iniciou os estudos musicais em meados de 1956, praticando no piano. Em 1957, no Conservatório de Música do Porto, executou o seu primeiro recital e, em 1961, com apenas dez anos de idade, deu o primeiro concerto, juntamente com a Orquestra Sinfónica do Porto dirigida pelo maestro Silva Pereira.
Mudou-se depois para a Suíça, onde os pais queriam que ele se formasse em Economia. Em 1968 fez parte de uma orquestra de jazz suíça. Tocou em Portugal com os “Psico” de Toni Moura.
Em 1971 regressou a Portugal, mudando-se para Lisboa e começando a trabalhar como arranjador e produtor. Fez o seu primeiro arranjo para a canção “E Alegre se Fez Triste” de Adriano Correia de Oliveira. Com José Sottomayor, foi autor da canção “Flor Sem Tempo”, interpretada por Paulo de Carvalho, que ficou em 2º lugar no Festival RTP da Canção de 1971.
No ano seguinte foi autor de “A Festa da Vida”, tema que Carlos Mendes levou ao Festival da Eurovisão, obtendo a nota mais alta que um músico português já tivera.
Colaborou no disco “Fala do Homem Nascido”, gravado em 1972 nos estúdios madrilenos Celada, com poesia de António Gedeão.
No Festival RTP da Canção de 1973 foi autor das canções de Duarte Mendes e Tonicha.
Foi autor igualmente da música de “E Depois do Adeus”, tema interpretado por Paulo de Carvalho, que venceu o Festival RTP da Canção de 1974 e que foi a primeira “senha” do 25 de Abril 1974.
Lançou vários álbuns de sucesso nos anos 1970 e 1980. Em 1991 compôs o seu primeiro concerto para orquestra.
Com a Hungarian State Symphony Orchestra gravou o álbum “Mapas”, lançado em 1996 pela editora Strauss. Gravou também um álbum com António Chaínho e a London Philarmonic Orchestra. Colaborou no álbum “Reserva Especial” de Luís Represas, que foi gravado com a Orquestra Sinfónica da República Checa. Foi autor da banda sonora do filme “Kiss Me”.
Sofreu uma paragem respiratória seguida de enfarte, em Novembro de 2008. Nunca se recompôs, ficando em estado vegetativo até à sua morte. Em Fevereiro de 2009, foi homenageado pela Rádio Televisão Portuguesa, durante o Festival RTP da Canção, com um bailado inspirado em algumas das canções com que concorreu a várias edições daquele festival.
José Calvário iniciou os estudos musicais em meados de 1956, praticando no piano. Em 1957, no Conservatório de Música do Porto, executou o seu primeiro recital e, em 1961, com apenas dez anos de idade, deu o primeiro concerto, juntamente com a Orquestra Sinfónica do Porto dirigida pelo maestro Silva Pereira.
Mudou-se depois para a Suíça, onde os pais queriam que ele se formasse em Economia. Em 1968 fez parte de uma orquestra de jazz suíça. Tocou em Portugal com os “Psico” de Toni Moura.
Em 1971 regressou a Portugal, mudando-se para Lisboa e começando a trabalhar como arranjador e produtor. Fez o seu primeiro arranjo para a canção “E Alegre se Fez Triste” de Adriano Correia de Oliveira. Com José Sottomayor, foi autor da canção “Flor Sem Tempo”, interpretada por Paulo de Carvalho, que ficou em 2º lugar no Festival RTP da Canção de 1971.
No ano seguinte foi autor de “A Festa da Vida”, tema que Carlos Mendes levou ao Festival da Eurovisão, obtendo a nota mais alta que um músico português já tivera.
Colaborou no disco “Fala do Homem Nascido”, gravado em 1972 nos estúdios madrilenos Celada, com poesia de António Gedeão.
No Festival RTP da Canção de 1973 foi autor das canções de Duarte Mendes e Tonicha.
Foi autor igualmente da música de “E Depois do Adeus”, tema interpretado por Paulo de Carvalho, que venceu o Festival RTP da Canção de 1974 e que foi a primeira “senha” do 25 de Abril 1974.
Lançou vários álbuns de sucesso nos anos 1970 e 1980. Em 1991 compôs o seu primeiro concerto para orquestra.
Com a Hungarian State Symphony Orchestra gravou o álbum “Mapas”, lançado em 1996 pela editora Strauss. Gravou também um álbum com António Chaínho e a London Philarmonic Orchestra. Colaborou no álbum “Reserva Especial” de Luís Represas, que foi gravado com a Orquestra Sinfónica da República Checa. Foi autor da banda sonora do filme “Kiss Me”.
Sofreu uma paragem respiratória seguida de enfarte, em Novembro de 2008. Nunca se recompôs, ficando em estado vegetativo até à sua morte. Em Fevereiro de 2009, foi homenageado pela Rádio Televisão Portuguesa, durante o Festival RTP da Canção, com um bailado inspirado em algumas das canções com que concorreu a várias edições daquele festival.
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