EFEMÉRIDE – Vasco António Rodrigues Santana, um dos maiores actores portugueses, faleceu em Lisboa no dia 13 de Junho de 1958. Nascera na mesma cidade em 28 de Janeiro de 1898.
Pai de outro conhecido actor português, Henrique Santana, e do produtor da RTP José Manuel Santana, foi casado com a também actriz Mirita Casimiro.
Adorado pelo público, Vasco Santana ficou para sempre como um marco incontornável na arte de representar. Actor genial, marcou de forma indelével a comédia à portuguesa. De enorme sensibilidade, dotado de invulgares técnicas teatrais, transformar-se-ia também num mito do cinema nacional.
A genialidade deste gigante da representação levou-o à rádio, ao cinema e ao teatro. A arte sempre lhe correra pelas veias. Desistiu do curso de arquitectura e seguiu a paixão pela pintura, frequentando a Escola de Belas-Artes. Mas não foi a desenhar ou a pintar que Vasco Santana alcançou a fama e se tornou célebre. Foi na arte da representação.
Aos 19 anos, depois de repetidamente ver a peça “O Beijo”, de Arnaldo Leite e Carvalho Barbosa, no Teatro Avenida, Vasco Santana foi convidado para substituir o actor Artur Rodrigues, por impedimento deste. Consumava-se assim, em 1917, a sua estreia em público. Daí em diante nunca mais parou, levando ao delírio centenas de espectadores.
Fez longas temporadas no Teatro São Luiz e participou em várias tournées no Brasil, com as companhias teatrais em que trabalhava.
Alcançou o estatuto de estrela de cinema, protagonizando filmes como “A Canção de Lisboa” (1933), em que contracenou com Beatriz Costa e António Silva; "O Pai Tirano" (1941), em que fez dupla com Ribeirinho; e “O Pátio das Cantigas” (1942), em que protagonizou alguns dos seus mais bem sucedidos momentos no cinema, como o “monólogo com o candeeiro” ou os diálogos com António Silva, repletos de trocadilhos.
A representação teatral acompanhou-o durante toda a carreira, fazendo-o quase até ao fim da vida e, cada vez que subia ao palco, oferecia ao público a alegria e a boa-disposição que lhe eram intrínsecas. Vasco Santana porém não fez apenas comédias, entrando também em algumas peças dramáticas, como “Três Rapazes e Uma Rapariga”. Brilhou igualmente nessa área, transmitindo grande humanidade aos personagens. Tinha talento nato, sabendo como ninguém improvisar.
Vasco Santana conheceu igualmente o sucesso na rádio, criando personagens como Zequinha, da série O Zequinha e a Lelé, juntamente com Irene Velez (1947/1948).
Pai de outro conhecido actor português, Henrique Santana, e do produtor da RTP José Manuel Santana, foi casado com a também actriz Mirita Casimiro.
Adorado pelo público, Vasco Santana ficou para sempre como um marco incontornável na arte de representar. Actor genial, marcou de forma indelével a comédia à portuguesa. De enorme sensibilidade, dotado de invulgares técnicas teatrais, transformar-se-ia também num mito do cinema nacional.
A genialidade deste gigante da representação levou-o à rádio, ao cinema e ao teatro. A arte sempre lhe correra pelas veias. Desistiu do curso de arquitectura e seguiu a paixão pela pintura, frequentando a Escola de Belas-Artes. Mas não foi a desenhar ou a pintar que Vasco Santana alcançou a fama e se tornou célebre. Foi na arte da representação.
Aos 19 anos, depois de repetidamente ver a peça “O Beijo”, de Arnaldo Leite e Carvalho Barbosa, no Teatro Avenida, Vasco Santana foi convidado para substituir o actor Artur Rodrigues, por impedimento deste. Consumava-se assim, em 1917, a sua estreia em público. Daí em diante nunca mais parou, levando ao delírio centenas de espectadores.
Fez longas temporadas no Teatro São Luiz e participou em várias tournées no Brasil, com as companhias teatrais em que trabalhava.
Alcançou o estatuto de estrela de cinema, protagonizando filmes como “A Canção de Lisboa” (1933), em que contracenou com Beatriz Costa e António Silva; "O Pai Tirano" (1941), em que fez dupla com Ribeirinho; e “O Pátio das Cantigas” (1942), em que protagonizou alguns dos seus mais bem sucedidos momentos no cinema, como o “monólogo com o candeeiro” ou os diálogos com António Silva, repletos de trocadilhos.
A representação teatral acompanhou-o durante toda a carreira, fazendo-o quase até ao fim da vida e, cada vez que subia ao palco, oferecia ao público a alegria e a boa-disposição que lhe eram intrínsecas. Vasco Santana porém não fez apenas comédias, entrando também em algumas peças dramáticas, como “Três Rapazes e Uma Rapariga”. Brilhou igualmente nessa área, transmitindo grande humanidade aos personagens. Tinha talento nato, sabendo como ninguém improvisar.
Vasco Santana conheceu igualmente o sucesso na rádio, criando personagens como Zequinha, da série O Zequinha e a Lelé, juntamente com Irene Velez (1947/1948).
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