EFEMÉRIDE – Paulina Chiziane, escritora moçambicana, nasceu em Manjacaze, Gaza, no dia 4 de Junho 1955.
Cresceu nos subúrbios da cidade de Maputo, anteriormente chamada Lourenço Marques. Tinha por origem uma família protestante, onde se falavam os dialectos Chope e Ronga. Aprendeu a língua portuguesa na escola da missão católica.
Estudou Linguística na Universidade Eduardo Mondlane sem, todavia, ter concluído o seu curso. Participou activamente na política de Moçambique, como membro da Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique), onde militou durante a juventude. Depois da independência, candidatou-se e venceu as primeiras eleições multi-partidárias em Moçambique (1994).
Deixou posteriormente o envolvimento na política, para se consagrar à escrita e à publicação das suas obras. Além disso, ela não partilhava as escolhas do partido, sobretudo no que dizia respeito às ambivalências ideológicas internas ao nível da monogamia e da poligamia, assim como as posições da política marxista-leninista, sobretudo no que se referia à liberdade económica da mulher.
Iniciou a sua actividade literária em 1984, com contos publicados na imprensa moçambicana. Com o seu primeiro livro, “Balada de Amor ao Vento”, editado em 1990, tornou-se a primeira mulher moçambicana a publicar um romance.
Paulina Chiziane vive e trabalha na Zambézia. Recebeu em 2003 o Prémio José Craveirinha, com o livro “Niketche: Uma História de Poligamia”.
Cresceu nos subúrbios da cidade de Maputo, anteriormente chamada Lourenço Marques. Tinha por origem uma família protestante, onde se falavam os dialectos Chope e Ronga. Aprendeu a língua portuguesa na escola da missão católica.
Estudou Linguística na Universidade Eduardo Mondlane sem, todavia, ter concluído o seu curso. Participou activamente na política de Moçambique, como membro da Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique), onde militou durante a juventude. Depois da independência, candidatou-se e venceu as primeiras eleições multi-partidárias em Moçambique (1994).
Deixou posteriormente o envolvimento na política, para se consagrar à escrita e à publicação das suas obras. Além disso, ela não partilhava as escolhas do partido, sobretudo no que dizia respeito às ambivalências ideológicas internas ao nível da monogamia e da poligamia, assim como as posições da política marxista-leninista, sobretudo no que se referia à liberdade económica da mulher.
Iniciou a sua actividade literária em 1984, com contos publicados na imprensa moçambicana. Com o seu primeiro livro, “Balada de Amor ao Vento”, editado em 1990, tornou-se a primeira mulher moçambicana a publicar um romance.
Paulina Chiziane vive e trabalha na Zambézia. Recebeu em 2003 o Prémio José Craveirinha, com o livro “Niketche: Uma História de Poligamia”.
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