EFEMÉRIDE – Philippine Bausch, mais conhecida como Pina Bausch, dançarina, coreógrafa, pedagoga de dança e directora de ballet alemã, morreu em Wuppertal no dia 30 de Junho de 2009, cinco dias depois de lhe ter sido diagnosticado um cancro generalizado. Nascera em Solingen, em 27 de Julho de 1940.
Ainda criança, seguiu cursos de ballet e participou em pequenos espectáculos para crianças e em operetas. Com 14 anos, iniciou os estudos de dança na Folkwang-Hochschule, em Essen. Formou-se em “Cena e Pedagogia da Dança” na Folkwang (1958).
Beneficiando de uma bolsa de estudos, esteve em Nova Iorque de 1959 a 1962, dançando na Juilliard School e na Metropolitan Opera House. Voltou depois para a Alemanha, actuando como solista no recém-formado Folkwang Ballet.
A partir de 1968 dedicou-se à coreografia e, em 1969, foi nomeada directora artística da secção de dança da Folkwang-Hochschule, onde iniciara os seus estudos. Manteve o cargo até 1973 e, de novo, entre 1983 e 1989. Em 1972 passou a dar também cursos de dança moderna.
Em 1973 foi contratada para dirigir o Wuppertal Tanztheater, baptizado posteriormente Tanztheater Pina Bausch. Três anos mais tarde rompeu com as formas convencionais da dança, experimentando novas formas, contraposições estéticas, repetições propositadas e uma linguagem corporal fora de comum para a época.
Conhecida principalmente por contar histórias através da dança, as suas coreografias eram baseadas nas experiências de vida dos bailarinos e feitas conjuntamente com eles. Várias delas estão relacionadas também com cidades de todo o mundo, já que ela retirava muitas ideias das tournées que fazia, para aplicar nos seus trabalhos.
Entre os seus temas recorrentes estavam as interacções entre o masculino e o feminino - uma inspiração para Pedro Almodóvar, em cujo filme “Fale com ela”, Pina Bausch aparece numa bela sequência de dança (2001).
Em 1979 foi convidada para o Théâtre de la Ville de Paris, onde apresentou mais de trinta espectáculos entre os quais numerosas criações mundiais.
Em 2004 recebeu o Prémio Nijinski do Melhor Coreógrafo para homenagear a sua carreira; em 2007 foi agraciada com o Prémio Quioto e com um Leão de Ouro no Festival de Dança de Veneza; em 2008 ganhou o Prémio Goethe.
Pina Bausch foi igualmente a heroína de Federico Fellini no filme “E la nave va” (1982), onde interpretou o papel de uma princesa cega.
Ainda criança, seguiu cursos de ballet e participou em pequenos espectáculos para crianças e em operetas. Com 14 anos, iniciou os estudos de dança na Folkwang-Hochschule, em Essen. Formou-se em “Cena e Pedagogia da Dança” na Folkwang (1958).
Beneficiando de uma bolsa de estudos, esteve em Nova Iorque de 1959 a 1962, dançando na Juilliard School e na Metropolitan Opera House. Voltou depois para a Alemanha, actuando como solista no recém-formado Folkwang Ballet.
A partir de 1968 dedicou-se à coreografia e, em 1969, foi nomeada directora artística da secção de dança da Folkwang-Hochschule, onde iniciara os seus estudos. Manteve o cargo até 1973 e, de novo, entre 1983 e 1989. Em 1972 passou a dar também cursos de dança moderna.
Em 1973 foi contratada para dirigir o Wuppertal Tanztheater, baptizado posteriormente Tanztheater Pina Bausch. Três anos mais tarde rompeu com as formas convencionais da dança, experimentando novas formas, contraposições estéticas, repetições propositadas e uma linguagem corporal fora de comum para a época.
Conhecida principalmente por contar histórias através da dança, as suas coreografias eram baseadas nas experiências de vida dos bailarinos e feitas conjuntamente com eles. Várias delas estão relacionadas também com cidades de todo o mundo, já que ela retirava muitas ideias das tournées que fazia, para aplicar nos seus trabalhos.
Entre os seus temas recorrentes estavam as interacções entre o masculino e o feminino - uma inspiração para Pedro Almodóvar, em cujo filme “Fale com ela”, Pina Bausch aparece numa bela sequência de dança (2001).
Em 1979 foi convidada para o Théâtre de la Ville de Paris, onde apresentou mais de trinta espectáculos entre os quais numerosas criações mundiais.
Em 2004 recebeu o Prémio Nijinski do Melhor Coreógrafo para homenagear a sua carreira; em 2007 foi agraciada com o Prémio Quioto e com um Leão de Ouro no Festival de Dança de Veneza; em 2008 ganhou o Prémio Goethe.
Pina Bausch foi igualmente a heroína de Federico Fellini no filme “E la nave va” (1982), onde interpretou o papel de uma princesa cega.
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