segunda-feira, 25 de abril de 2011

25 DE ABRIL SEMPRE !


Não podíamos dizer Liberdade.
Não éramos donos das nossas vidas.
Defendíamos só causas perdidas,
arrastando os corpos pela Cidade.

Com tanta felicidade perdida
e tanto homem que não foi criança,
quanta gente sem qualquer esperança
e quanta miséria escondida!

Mas chegada a data gloriosa
o cravo tornou-se a flor mais formosa
acabando com a nossa tristeza.

O Povo foi à rua e gritou!
O poeta renasceu e cantou
o orgulho da alma portuguesa!


Gabriel de Sousa




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