EFEMÉRIDE
– Naomi Shemer, poetisa israelita
e uma das autoras-compositoras mais importantes do seu país, morreu em Telavive
no dia 26 de Junho de 2004. Nascera no kibutz Kvutzat Kinneret,
no nordeste de Israel, em 13 de Julho de 1930. Muito cedo, começou a ter lições
de piano. A partir dos anos 1950, escreveu as primeiras canções. Possuía
um sentido inato para a poesia, para a escrita e para a composição, mas
musicava igualmente textos de outros poetas e adaptava para hebreu algumas
canções estrangeiras.
O
seu apelido de solteira era Sapir. Em meados dos anos 1950, após servir
nas Forças de Defesa de Israel, estudou música na Academia Rubin (actual Academia de Música e Dança de Jerusalém). Do seu
primeiro marido, o actor Gideon Shemer, teve uma filha, Lali. Divorciaram-se e,
posteriormente, casou com o advogado Mordechai Horowitz, com o qual teve o seu
filho Ariel.
Naomi
é considerada a “Maior Dama da Música de Israel” até hoje, sendo
lembrada especialmente pela sua canção “Yerushalayim Shel Zahav” (1967),
escrita pouco tempo antes da Guerra dos Seis Dias, e – também – por “Lu Yehi” (1973), uma adaptação hebraica de “Let It Be”
dos Beatles.
“Yerushalayim
Shel Zahav” (“Jerusalém de Ouro”), uma espécie de segundo Hino
Nacional, é a música israelita mais cantada de todos os tempos. Outra sua
canção famosa é “Hurshat ha Eucaliptos”, composta em 1963, em homenagem
ao seu kibutz natal, e interpretada por inúmeros
artistas. Naomi Shemer escreveu até à hora da sua morte, ocorrida aos 73 anos
de idade, vítima de cancro.
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