EFEMÉRIDE
– John Patrick O'Neill, perito norte-americano de antiterrorismo,
agente especial e também director assistente do FBI, morreu em Nova Iorque no dia 11
de Setembro de 2001. Nascera em Atlantic City (Nova Jersey), em 6 de Fevereiro de
1952.
Queria
consagrar-se à arqueologia mas, em 1976, com 24 anos, ingressou no FBI. Até
1995, ele foi um simples agente e ocupou-se sobretudo de casos de drogas, do crime
organizado e de serviços de informações.
Em
1995, obteve uma promoção, passando a ser coordenador da luta antiterrorista.
Começou a estudar intensamente as raízes do atentado no World Trade Center
em 1993, depois de ter assistido à captura de Ramzi Yousef, que tinha sido o seu
cabecilha. Foi assim que passou a acumular conhecimentos sobre a Al Qaeda
e Osama Bin Laden.
Era
já o nº 2 do FBI, quando aconteceu o atentado contra o USS Cole
no Iémen (2000), que pôs em evidência a má colaboração dos diplomatas
americanos naquele país – o que foi denunciado na imprensa por O’Neill.
Devido
a desacordos pessoais no seio do FBI e do governo federal, pediu a
demissão no Verão de 2001 e foi nomeado então chefe da segurança do WTC,
a partir de Agosto. O seu corpo sem vida foi encontrado depois da queda das Torres
Gémeas, quando dos atentados de 11 de Setembro de 2001.
Em
2002, O’Neill foi assunto de um documentário transmitido no canal Public
Broadcasting Service, intitulado “O Homem que sabia”. No ano
seguinte, foi publicado o livro “The Man Who Warned America” de Murray
Weiss, retratando a sua vida e o facto de ter tentado em vão prevenir a
administração Bush da eventualidade de um atentado eminente em solo americano.
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