O pai era o major Antoine
Sylvère, que liderou um grande grupo de resistentes na região sudoeste da
França. A irmã era a cantora Jany Sylvaire. Ginette estudou Engenharia e
Arquitectura na Escola Especial de Obras Públicas, onde foi a
primeira mulher a formar-se nessa área. Casou com N. Hamelin, cunhado do futuro
primeiro-ministro Jacques Chaban-Delmas. Em 1934, Ginette Hamelin tornou-se
membro da Juventude Comunista da França.
O marido de Ginette foi morto em
1940 e ela juntou-se à Resistência em 1941. Ginette fazia parte da Frente
Nacional de Libertação e Independência da França juntamente com sua irmã.
Elas lutaram ao lado de André Debon.
Ginette juntou-se aos franco-atiradores
e Partisans, onde se tornou segunda-tenente e também chefe de um serviço
de inteligência.
No dia 13 de Abril de 1943, foi
capturada e enviada para Fort de Romainville. De lá, foi deportada para o campo
de concentração de Ravensbrück em 29 de Agosto, vindo a falecer mês e meio
mais tarde. Tinha 31 anos de idade.
O seu nome está inscrito nos
memoriais de guerra de Joigny e Auxerre. Uma praça no 12º bairro de Paris
recebeu o seu nome em 2003.
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