Durante o ensino médio, Teresa
interessou-se pela carreira de actriz e, nas férias de Verão, passou a actuar
em produções teatrais em Provincetown, Massachusetts. Após se ter graduado no
ensino médio, em 1938, voltou à cidade de Nova Iorque, onde foi contratada como
substituta do papel de Emily (interpretada por Dorothy McGuire e, mais tarde,
por Martha Scott) na peça “Our Town” de Thornton Wilder. Ela assumiu o
papel, quando Scott se deslocou para Hollywood a fim de filmar a adaptação da
mesma peça.
A partir de 1939, Teresa actuou
no papel de Mary Skinner na peça “Life with Father”. Foi então
descoberta por um caça talentos contratado por Samuel Goldwyn para encontrar
uma jovem actriz para interpretar o papel de Alexandra Giddens na adaptação da
peça “The Little Foxes” de Lillian Hellman. Ela assinou imediatamente um
contrato de cinco anos em Hollywood, mas assegurou a imagem de actriz séria
numa cláusula em que afirmava que «não posaria para fotografias vestindo com
fato de banho ou calções».
Em 1941, Teresa foi nomeada para o
Oscar de Melhor Actriz coadjuvante, pela sua performance de estreia no
cinema em “The Little Foxes”. No ano seguinte, foi nomeada novamente,
então como Melhor Actriz principal, em “The Pride of the Yankees”,
onde interpretou a esposa do jogador de basebol Lou Gehrig, vivido por Gary
Cooper. Nesse mesmo ano, venceu como Melhor Actriz coadjuvante pela sua actuação
no filme “Mrs. Miniver”. Até hoje, nenhum outro actor conseguiu ser nomeado
para os Oscars pelos seus três primeiros filmes.
Em 1943, Goldwyn cedeu temporariamente
Teresa à Universal Studios, para o filme “Shadow of a Doubt”,
dirigido por Alfred Hitchcock. Outros filmes notáveis da actriz incluem “The
Best Years of Our Lives” (1946), vencedor do Oscar de Melhor Filme,
e “The Men”, o primeiro filme de Marlon Brando.
Teresa rebelou-se contra o
sistema dos estúdios da época. Quando foi demitida por Goldwyn pela sua recusa em
promover o filme de 1948 “Enchantment”, ela não expressou arrependimento
em perder o seu salário de 5 mil dólares por semana. Ela afirmou, na época, que
«o tipo de contrato entre actores e produtores é antiquado na forma e abstracto
no conceito. Não há privacidade nossa que os produtores não possam invadir. Tratam-nos
como gado, mandam em nós como se fossemos crianças».
A partir de 1955, Teresa passou a
actuar mais em peças de teatro e na televisão. Em 1957, foi nomeada para um Emmy
por “The Miracle Worker” e, em 1960, por “The Margaret Bourke-White
Story”. Em 1975, actuou em “A Morte de um
Caixeiro Viajante” e, em 1980, em “Morning’s at Seven” na Broadway.
Os seus papéis mais recentes no
cinema foram: em 1980, “Somewhere in Time” e, em 1997, “The Rainmaker”,
adaptação de Francis Ford Coppola do romance com o mesmo nome de John Grisham.
Teresa faleceu de ataque cardíaco,
aos 86 anos de idade. Foi casada com o escritor Niven Busch, de 1942 a 1952. O
casal teve dois filhos. Em 1959, casou com o dramaturgo Robert Anderson,
separando-se em 1978, mas permaneceram bons amigos até a morte da actriz.
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