Serviu duas vezes como primeiro-ministro da Grécia (de
21 de Outubro de 1981 a 2 de Julho de 1989 e de 13 de Outubro de 1993 a 22 de Janeiro
de 1996.
Filho do também político Geórgios Papandréou (1888/1968)
e pai do também político Geórgios Papandréou (1952), estudou num colégio
norte-americano e cursou Direito na Universidade de Atenas.
Durante a ditadura fascista dos Metaxas, foi
preso por suposto trotskismo. Uma vez libertado, viajou para os EUA, onde
obteve um doutoramento pela Universidade de Harvard.
Em 1944, tornou-se cidadão norte-americano. Depois de
cumprir o serviço militar na Marinha dos EUA, leccionou em várias
universidades.
Em 1963, ano em que o seu pai se tornou
primeiro-ministro da Grécia, Andréas Papandréou prescindiu da cidadania
norte-americana, regressando ao seu país de origem, sendo eleito para o Parlamento
Helénico.
Em 1965, o Governo de seu pai foi derrubado. Andréas
foi novamente preso, quando o golpe de Estado de 1967 ocorreu e instalou a Ditadura
dos Coronéis (1967/1974).
Exilou-se e voltou a leccionar, desta vez na Universidade
de Estocolmo e em Toronto, ajudando ao mesmo tempo a formar a resistência
ao regime militar, que cairia em 1974.
De regresso à Grécia, formou o PASOK, (Movimento
Socialista Pan-helénico), um partido de esquerda social-democrata, ligado à
Internacional Socialista, que seria de grande importância para a
consolidação da democracia no país.
Foi eleito primeiro-ministro em 1981, desempenhando o
cargo até 1993, apesar de certos escândalos políticos, financeiros e até de
ordem pessoal que perturbaram os seus sucessivos mandatos. Papandréou foi
primeiro-ministro socialista da Grécia, tendo conseguido os seus votos através
de uma retórica populista e antiocidental.
A Fundação Andréas Papandréou surgiu neste
mesmo ano com interesses na investigação social, análise política e construção
da paz, tendo em conta as visões do ex-primeiro-ministro grego.
Em 30 de Junho de 1989, foi agraciado com a Grã-Cruz
da Ordem da Liberdade de Portugal.
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