EFEMÉRIDE - Bento de Goes, primeiro explorador europeu do caminho terrestre entre a Índia e a China, através da Ásia Central, morreu em Sochaw, na China, no dia 11 de Abril de 1607. Nascera em Vila Franca do Campo, nos Açores, em dia impreciso, no final de Julho de 1562, tendo sido baptizado em 9 de Agosto desse mesmo ano, com o nome de Luís Gonçalves.
Aquela viagem foi considerada uma das maiores explorações da história da humanidade, não inferior à de Marco Pólo, três séculos antes. Bento de Goes foi soldado na Índia, por volta dos seus vinte anos. Ali levou uma vida boémia até ao momento em que, segundo a lenda, teria tido uma “visão”, numa pequena igreja de aldeia. Decidiu então entrar para a Companhia de Jesus, o que foi concretizado em Goa. Dois anos depois, resolveu abandonar a Companhia e viajou por vários reinos asiáticos. Em 1588, regressou à Casa dos Jesuítas, em Goa, e mudou o seu nome para Bento de Goes.
Em Setembro de 1602, iniciou a grande odisseia, partindo de Goa com um pequeno grupo, para uma viagem de mais de 6 mil quilómetros, a efectuar em mais de três anos. A viagem, como se imagina, não foi fácil, devido aos vários conflitos na região e aos desertos e montanhas que tiveram de atravessar. Além disso, a maior parte do percurso foi feito através de territórios dominados pelos muçulmanos, que nutriam grande animosidade pelos cristãos. No começo de 1606 chegou por fim a Sochaw. Doente e quase sem meios de subsistência, comunicou o facto por carta ao padre Matteo Ricci, residente em Pequim, que lhe enviou o padre João Fernandes, um jesuíta de origem chinesa, para o trazer. No entanto, quando o padre Fernandes chegou junto de Bento de Goes, já este estava moribundo.
Bento de Goes tinha grandes conhecimentos das culturas e costumes asiáticos, dominando várias línguas, entre elas o persa e o turco, tendo registado toda a sua viagem num diário. Este documento seria, no entanto, quase completamente destruído, porque também lá estavam indicadas as quantias que outros lhe deviam... Acabou por ser o padre Ricci quem, juntando cartas, outros documentos e restos do diário de Bento de Goes, escreveu uma narrativa da sua “odisseia”. Ignora-se onde foi sepultado, porventura algures junto da Muralha da China.
Aquela viagem foi considerada uma das maiores explorações da história da humanidade, não inferior à de Marco Pólo, três séculos antes. Bento de Goes foi soldado na Índia, por volta dos seus vinte anos. Ali levou uma vida boémia até ao momento em que, segundo a lenda, teria tido uma “visão”, numa pequena igreja de aldeia. Decidiu então entrar para a Companhia de Jesus, o que foi concretizado em Goa. Dois anos depois, resolveu abandonar a Companhia e viajou por vários reinos asiáticos. Em 1588, regressou à Casa dos Jesuítas, em Goa, e mudou o seu nome para Bento de Goes.
Em Setembro de 1602, iniciou a grande odisseia, partindo de Goa com um pequeno grupo, para uma viagem de mais de 6 mil quilómetros, a efectuar em mais de três anos. A viagem, como se imagina, não foi fácil, devido aos vários conflitos na região e aos desertos e montanhas que tiveram de atravessar. Além disso, a maior parte do percurso foi feito através de territórios dominados pelos muçulmanos, que nutriam grande animosidade pelos cristãos. No começo de 1606 chegou por fim a Sochaw. Doente e quase sem meios de subsistência, comunicou o facto por carta ao padre Matteo Ricci, residente em Pequim, que lhe enviou o padre João Fernandes, um jesuíta de origem chinesa, para o trazer. No entanto, quando o padre Fernandes chegou junto de Bento de Goes, já este estava moribundo.
Bento de Goes tinha grandes conhecimentos das culturas e costumes asiáticos, dominando várias línguas, entre elas o persa e o turco, tendo registado toda a sua viagem num diário. Este documento seria, no entanto, quase completamente destruído, porque também lá estavam indicadas as quantias que outros lhe deviam... Acabou por ser o padre Ricci quem, juntando cartas, outros documentos e restos do diário de Bento de Goes, escreveu uma narrativa da sua “odisseia”. Ignora-se onde foi sepultado, porventura algures junto da Muralha da China.
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