EFEMÉRIDE - Bento de Jesus Caraça, matemático português e resistente antifascista, nasceu em Vila Viçosa, no dia 18 de Abril de 1901. Morreu em Lisboa, em 25 de Junho de 1948, vítima de doença cardíaca.
Entre 1936 e 1941, fundou três associações: o “Núcleo de Matemática, Física e Química”, o “Centro de Estudos de Matemáticas Aplicadas” e a “Biblioteca Cosmos”, pioneira - mesmo a nível europeu - na divulgação de obras científicas e culturais. Nesta última associação, publicou 114 livros, com uma tiragem total de perto de 800.000 exemplares, o que era muito relevante para a época.
Colaborou nas seguintes publicações: Técnica, Gazeta da Matemática, Seara Nova, Vértice, Revista de Economia, Revista do Instituto Superior de Comércio, Globo, Diabo e Liberdade. Foi presidente da Sociedade Portuguesa de Matemática e escreveu vários livros notáveis, de cariz técnico.
Era um homem de profundas convicções, reflectia e obrigava os outros a reflectir, respeitando as opiniões divergentes e sendo muito sereno nas suas discussões.
Em 1946, foi preso pela polícia política e demitido do lugar de professor catedrático no ISCEF. Morreu dois anos depois, com 47 anos, e o seu funeral foi uma impressionante manifestação de homenagem a um homem de cultura e de combate, que jamais renegou as suas origens humildes.
Entre 1936 e 1941, fundou três associações: o “Núcleo de Matemática, Física e Química”, o “Centro de Estudos de Matemáticas Aplicadas” e a “Biblioteca Cosmos”, pioneira - mesmo a nível europeu - na divulgação de obras científicas e culturais. Nesta última associação, publicou 114 livros, com uma tiragem total de perto de 800.000 exemplares, o que era muito relevante para a época.
Colaborou nas seguintes publicações: Técnica, Gazeta da Matemática, Seara Nova, Vértice, Revista de Economia, Revista do Instituto Superior de Comércio, Globo, Diabo e Liberdade. Foi presidente da Sociedade Portuguesa de Matemática e escreveu vários livros notáveis, de cariz técnico.
Era um homem de profundas convicções, reflectia e obrigava os outros a reflectir, respeitando as opiniões divergentes e sendo muito sereno nas suas discussões.
Em 1946, foi preso pela polícia política e demitido do lugar de professor catedrático no ISCEF. Morreu dois anos depois, com 47 anos, e o seu funeral foi uma impressionante manifestação de homenagem a um homem de cultura e de combate, que jamais renegou as suas origens humildes.
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