EFEMÉRIDE - Denis Diderot, pensador, filósofo, enciclopedista e escritor francês, nasceu em Langres, no dia 5 de Outubro de 1713, tendo falecido em Paris, em 31 de Julho de 1784. Estudou num colégio de jesuítas mas, aos 15 anos, contrariamente à vontade do pai, não quis seguir a carreira eclesiástica e foi para Paris. Os primeiros dez anos de vida parisiense não são muito conhecidos. Julga-se que estudou filosofia até 1732, levando uma vida boémia e vivendo de traduções, de pequenos empregos e de “astúcias” para conseguir o apoio financeiro do pai.
Em 1749, foi preso e encarcerado durante quatro meses após a publicação de uma das suas obras. Em 1750 foi nomeado para a Academia Real das Ciências e Belas Artes de Berlim.
A obra da sua vida foi a edição da “Encyclopédie” (1750-1772), que levou a cabo com empenho e entusiasmo apesar de alguma oposição da Igreja Católica e dos poderes estabelecidos. Além de livros filosóficos, escreveu algumas peças teatrais e vários romances. Foi autor igualmente de muitas críticas de arte.
Foi um dos primeiros autores que fizeram da literatura um ofício, sendo um dos grandes animadores intelectuais do século XVIII, pela sua curiosidade, vasta cultura, conhecimento de línguas, espírito crítico e capacidade de trabalho. Diderot não propunha um sistema filosófico coerente. Juntava ideias e opunha-as, incitando os leitores à reflexão. Ele próprio evoluiu e reflectiu, voltando a trabalhar muitos dos seus antigos textos.
Em 1762, Catarina II da Rússia comprou-lhe a biblioteca pessoal, deixando-a no entanto em poder de Diderot até à sua morte, pagando-lhe mesmo um salário de “bibliotecário”. Todo o material foi depois transferido para São Petersburgo, incluindo os seus livros e manuscritos. Ficou a dever-se ao trabalho paciente de vários sábios a descoberta progressiva da obra e do pensamento de Diderot. Só a partir do bicentenário do seu nascimento se conseguiu ter uma visão considerada completa da totalidade dos seus escritos.
Em 1749, foi preso e encarcerado durante quatro meses após a publicação de uma das suas obras. Em 1750 foi nomeado para a Academia Real das Ciências e Belas Artes de Berlim.
A obra da sua vida foi a edição da “Encyclopédie” (1750-1772), que levou a cabo com empenho e entusiasmo apesar de alguma oposição da Igreja Católica e dos poderes estabelecidos. Além de livros filosóficos, escreveu algumas peças teatrais e vários romances. Foi autor igualmente de muitas críticas de arte.
Foi um dos primeiros autores que fizeram da literatura um ofício, sendo um dos grandes animadores intelectuais do século XVIII, pela sua curiosidade, vasta cultura, conhecimento de línguas, espírito crítico e capacidade de trabalho. Diderot não propunha um sistema filosófico coerente. Juntava ideias e opunha-as, incitando os leitores à reflexão. Ele próprio evoluiu e reflectiu, voltando a trabalhar muitos dos seus antigos textos.
Em 1762, Catarina II da Rússia comprou-lhe a biblioteca pessoal, deixando-a no entanto em poder de Diderot até à sua morte, pagando-lhe mesmo um salário de “bibliotecário”. Todo o material foi depois transferido para São Petersburgo, incluindo os seus livros e manuscritos. Ficou a dever-se ao trabalho paciente de vários sábios a descoberta progressiva da obra e do pensamento de Diderot. Só a partir do bicentenário do seu nascimento se conseguiu ter uma visão considerada completa da totalidade dos seus escritos.
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