EFEMÉRIDE - Eugène Pottier, poeta e revolucionário francês, nasceu em Paris, no dia 4 de Outubro de 1816. Morreu, também em Paris, em 6 de Novembro de 1887. É autor da letra do famoso hino revolucionário “A Internacional ”.
Desenhador de estofos, Eugène Pottier compôs a sua primeira canção (“Viva a Liberdade”) em 1830. Participou na Revolução de 1848. Fundou uma empresa para impressão de estofos e, em 1864, esteve na origem da criação do Sindicato dos Desenhadores.
Membro da Guarda Nacional, participou em combates durante o Cerco de Paris em 1870. Depois, foi elemento activo da Comuna de Paris, sendo eleito membro do “2º Bairro” parisiense. Trabalhou na Comissão de Serviços Públicos e participou nos combates da Semana Sangrenta. Em Junho de 1871, escondido algures em Paris, escreveu o seu poema “A Internacional”, refugiando-se depois na Bélgica e, mais tarde, em Inglaterra. Foi condenado à morte à revelia e exilou-se nos Estados Unidos, onde organizou campanhas de solidariedade para receber os franceses deportados. Aderiu à Franco-maçonaria e mais tarde ao Partido Socialista Americano.
Arruinado e meio paralisado, voltou a França, depois da amnistia de 1880. Mesmo assim, recomeçou com as suas actividades políticas, fundando o Partido Operário Francês e colaborando no Jornal “Le Socialiste”. Continuou a publicar poesia, mas acabou a sua vida na miséria. Mais de dez mil pessoas, que defrontaram a violência da polícia, assistiram ao seu funeral. Foi enterrado no cemitério do Père-Lachaise, em Paris, onde repousam muitas das celebridades francesas.
Ficou ainda mais conhecido em 1888 (ano seguinte à sua morte), depois do seu poema “A Internacional” ter sido musicado por Pierre Degeyter. Os seus poemas passaram a ser cantados por quase todos os artistas de inspiração socialista, comunista, anarquista ou libertária e “A Internacional” passou a ser entoada em todas as manifestações e movimentos revolucionários do mundo inteiro.
Desenhador de estofos, Eugène Pottier compôs a sua primeira canção (“Viva a Liberdade”) em 1830. Participou na Revolução de 1848. Fundou uma empresa para impressão de estofos e, em 1864, esteve na origem da criação do Sindicato dos Desenhadores.
Membro da Guarda Nacional, participou em combates durante o Cerco de Paris em 1870. Depois, foi elemento activo da Comuna de Paris, sendo eleito membro do “2º Bairro” parisiense. Trabalhou na Comissão de Serviços Públicos e participou nos combates da Semana Sangrenta. Em Junho de 1871, escondido algures em Paris, escreveu o seu poema “A Internacional”, refugiando-se depois na Bélgica e, mais tarde, em Inglaterra. Foi condenado à morte à revelia e exilou-se nos Estados Unidos, onde organizou campanhas de solidariedade para receber os franceses deportados. Aderiu à Franco-maçonaria e mais tarde ao Partido Socialista Americano.
Arruinado e meio paralisado, voltou a França, depois da amnistia de 1880. Mesmo assim, recomeçou com as suas actividades políticas, fundando o Partido Operário Francês e colaborando no Jornal “Le Socialiste”. Continuou a publicar poesia, mas acabou a sua vida na miséria. Mais de dez mil pessoas, que defrontaram a violência da polícia, assistiram ao seu funeral. Foi enterrado no cemitério do Père-Lachaise, em Paris, onde repousam muitas das celebridades francesas.
Ficou ainda mais conhecido em 1888 (ano seguinte à sua morte), depois do seu poema “A Internacional” ter sido musicado por Pierre Degeyter. Os seus poemas passaram a ser cantados por quase todos os artistas de inspiração socialista, comunista, anarquista ou libertária e “A Internacional” passou a ser entoada em todas as manifestações e movimentos revolucionários do mundo inteiro.
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