EFEMÉRIDE - Rosa Louise McCauley Parks, costureira negra norte-americana, que se tornou figura emblemática da luta contra a segregação racial nos Estados Unidos, morreu em Detroit, no dia 24 de Outubro de 2005. Nascera em Tuskegee, no Alabama, em 4 de Fevereiro de 1913. Tornou-se famosa em 1 de Dezembro de 1955, em Montgomery, por se ter recusado a ceder o seu lugar num bus a um branco. Foi presa e condenada a pagar uma multa.
Dando como exemplo o procedimento de Rosa Parks, um jovem pastor negro incitou os seus fiéis a fazer o mesmo, isto é, a rejeitar o transporte oferecido pelos brancos, sem o devido respeito. Este pastor era Martin Luther King Jr. O boicote aos transportes foi bastante seguido, levando à quase paralisação da frota do transportador. Muitos donativos começaram a afluir, até do estrangeiro, o que permitiu a organização de serviços de transportes alternativos. Em Novembro de 1956, a Corte Suprema declarou inconstitucional a segregação nos bus. O boicote aos transportes terminou, mas a violência contra os negros ia continuar.
O racismo era algo de bem arreigado no Sul dos Estados Unidos. Havia mesmo fontes reservadas aos Brancos e aos Negros. Quando era criança, Rosa pensava que a água das fontes para Brancos tinha melhor gosto do que a dos Negros. Só em 1965, o fim da segregação racial foi total, pelo menos ao nível de leis.
Rosa Parks acabou os seus estudos secundários já adulta, numa época em que somente 7% dos Negros tinham este nível de estudos. Pertenceu a vários movimentos cívicos e tornou-se num ícone para os todos os movimentos que lutavam pela igualdade racial.
Reformou-se em 1988 e acabou a vida com grandes dificuldades. Tinha dificuldades em pagar a renda de casa e teve de pedir a ajuda da “sua” igreja, para que o proprietário parasse com a perseguição judicial. A partir de 2004, começou a sofrer de demência degenerativa. Quando morreu, o seu corpo ficou exposto durante dois dias na rotunda do Capitólio, onde só 31 personalidades, nenhuma mulher, tinham merecido essa honra.
Em 1999, a revista Times nomeou-a como uma das vinte mais importantes figuras do século XX. Há ruas, escolas, museus e bibliotecas com o seu nome um pouco por todo o lado, mesmo no estrangeiro. Era doutora honoris causa de duas dezenas de universidades pelo mundo fora.
Dando como exemplo o procedimento de Rosa Parks, um jovem pastor negro incitou os seus fiéis a fazer o mesmo, isto é, a rejeitar o transporte oferecido pelos brancos, sem o devido respeito. Este pastor era Martin Luther King Jr. O boicote aos transportes foi bastante seguido, levando à quase paralisação da frota do transportador. Muitos donativos começaram a afluir, até do estrangeiro, o que permitiu a organização de serviços de transportes alternativos. Em Novembro de 1956, a Corte Suprema declarou inconstitucional a segregação nos bus. O boicote aos transportes terminou, mas a violência contra os negros ia continuar.
O racismo era algo de bem arreigado no Sul dos Estados Unidos. Havia mesmo fontes reservadas aos Brancos e aos Negros. Quando era criança, Rosa pensava que a água das fontes para Brancos tinha melhor gosto do que a dos Negros. Só em 1965, o fim da segregação racial foi total, pelo menos ao nível de leis.
Rosa Parks acabou os seus estudos secundários já adulta, numa época em que somente 7% dos Negros tinham este nível de estudos. Pertenceu a vários movimentos cívicos e tornou-se num ícone para os todos os movimentos que lutavam pela igualdade racial.
Reformou-se em 1988 e acabou a vida com grandes dificuldades. Tinha dificuldades em pagar a renda de casa e teve de pedir a ajuda da “sua” igreja, para que o proprietário parasse com a perseguição judicial. A partir de 2004, começou a sofrer de demência degenerativa. Quando morreu, o seu corpo ficou exposto durante dois dias na rotunda do Capitólio, onde só 31 personalidades, nenhuma mulher, tinham merecido essa honra.
Em 1999, a revista Times nomeou-a como uma das vinte mais importantes figuras do século XX. Há ruas, escolas, museus e bibliotecas com o seu nome um pouco por todo o lado, mesmo no estrangeiro. Era doutora honoris causa de duas dezenas de universidades pelo mundo fora.
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