EFEMÉRIDE – António Alçada Baptista, advogado, jornalista e escritor português, faleceu em Lisboa no dia 7 de Dezembro de 2008. Nascera na Covilhã, em 29 de Janeiro de 1927.
Licenciado em Direito, António Alçada Baptista dedicou-se mais à literatura do que à advocacia, que só exerceu entre 1950 e 1957.
De 1957 a 1972 foi director da “Moraes Editora” e um dos fundadores da revista “O Tempo e o Modo” que marcou várias gerações.
A sua dedicação à língua portuguesa valeu-lhe uma nomeação para adido cultural de Portugal no Brasil. Foi condecorado com a Ordem de Santiago, com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo (1983) e com a Grã-Cruz da Ordem do Infante (1995).
A escrita de Alçada Baptista caracteriza-se por narrativas ficcionadas e memórias pessoais, mostrando as preocupações interiores do ser humano. Os afectos e a mulher são elementos principais nas suas obras, que se repartem por ensaios, crónicas, novelas e romances. Deixou uma imagem de defensor da liberdade e dos direitos do homem.
Com “Peregrinação Interior - Reflexões sobre Deus” (1971) e "Peregrinação Interior II - O Anjo da Esperança" (1982), obteve a unanimidade da crítica e do público. A sua escrita foi influenciada pelo cristianismo e por pensadores como Emmanuel Mounier e Teillard de Chardin.
Funcionário da Secretaria de Estado da Cultura desde 1978, dirigiu os trabalhos da criação do Instituto Português do Livro, a que presidiu entre 1979 e 1985.
Era sócio da Academia Brasileira de Letras, da Academia das Ciências de Lisboa e da Academia Internacional de Cultura Portuguesa, sendo também presidente da Comissão de Avaliação do Mérito Cultural e administrador da Fundação Oriente.
Segundo o poeta Manuel Alegre, Alçada Baptista era uma figura multifacetada, com uma cultura vastíssima, e um homem muito afectuoso, tendo tido um papel importante no estreitamento das relações entre Portugal e o Brasil e com os países africanos de língua oficial portuguesa.
Quando do seu desaparecimento, o jornalista Baptista Bastos recordou que «conversando com Alçada Baptista, assistia-se a um festival de memórias. Era uma pessoa muito conversadora e terna. Talvez dos poucos escritores portugueses que não tinham inimigos, tal era a sua generosidade».
Licenciado em Direito, António Alçada Baptista dedicou-se mais à literatura do que à advocacia, que só exerceu entre 1950 e 1957.
De 1957 a 1972 foi director da “Moraes Editora” e um dos fundadores da revista “O Tempo e o Modo” que marcou várias gerações.
A sua dedicação à língua portuguesa valeu-lhe uma nomeação para adido cultural de Portugal no Brasil. Foi condecorado com a Ordem de Santiago, com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo (1983) e com a Grã-Cruz da Ordem do Infante (1995).
A escrita de Alçada Baptista caracteriza-se por narrativas ficcionadas e memórias pessoais, mostrando as preocupações interiores do ser humano. Os afectos e a mulher são elementos principais nas suas obras, que se repartem por ensaios, crónicas, novelas e romances. Deixou uma imagem de defensor da liberdade e dos direitos do homem.
Com “Peregrinação Interior - Reflexões sobre Deus” (1971) e "Peregrinação Interior II - O Anjo da Esperança" (1982), obteve a unanimidade da crítica e do público. A sua escrita foi influenciada pelo cristianismo e por pensadores como Emmanuel Mounier e Teillard de Chardin.
Funcionário da Secretaria de Estado da Cultura desde 1978, dirigiu os trabalhos da criação do Instituto Português do Livro, a que presidiu entre 1979 e 1985.
Era sócio da Academia Brasileira de Letras, da Academia das Ciências de Lisboa e da Academia Internacional de Cultura Portuguesa, sendo também presidente da Comissão de Avaliação do Mérito Cultural e administrador da Fundação Oriente.
Segundo o poeta Manuel Alegre, Alçada Baptista era uma figura multifacetada, com uma cultura vastíssima, e um homem muito afectuoso, tendo tido um papel importante no estreitamento das relações entre Portugal e o Brasil e com os países africanos de língua oficial portuguesa.
Quando do seu desaparecimento, o jornalista Baptista Bastos recordou que «conversando com Alçada Baptista, assistia-se a um festival de memórias. Era uma pessoa muito conversadora e terna. Talvez dos poucos escritores portugueses que não tinham inimigos, tal era a sua generosidade».
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