EFEMÉRIDE – Fritz Lang, de seu verdadeiro nome Friedrich Anton Christian Lang, cineasta, realizador, argumentista e produtor alemão de origem austríaca, naturalizado americano em 1935, nasceu em Viena no dia 5 de Dezembro de 1890. Faleceu em Los Angeles, em 2 de Agosto de 1976. A sua carreira desenvolveu-se entre a Alemanha e Hollywood.
Filho de um engenheiro civil, desejoso que ele seguisse a mesma profissão, aos 21 anos mudou-se para Munique para estudar pintura e escultura. Cortando depois os laços com a família, fez numerosas viagens (África do Norte, Próximo Oriente, China, Japão, etc.) que lhe desenvolveram o gosto pelos ambientes exóticos que viria a retratar de modo magistral nos seus filmes. Participou na Primeira Guerra Mundial, sendo gravemente ferido e perdendo um olho. No hospital, onde permaneceu longo tempo, começou a escrever guiões de filmes para o cineasta Joe May. O êxito destes argumentos fez com que fosse convidado para começar a realizar filmes.
A efervescência cultural, política e social da Berlim do pós-guerra, reflectiu-se nas primeiras obras. Em 1919 realizou o seu primeiro filme (“Halbblut”), que se encontra perdido e acerca do qual pouco se sabe. Alcançou o primeiro sucesso com “Os Espiões” realizado no mesmo ano.
As películas que Lang dirigiu, ainda na fase do cinema mudo, ficaram para a história da sétima arte como importantes expoentes do expressionismo alemão.
Foi convidado por Hitler, por intermédio do Ministro da Propaganda, Joseph Goebbels, para produzir filmes do Partido Nazi. Lang recusou e refugiou-se em Paris, onde chegou mesmo a produzir filmes antinazis.
Em 1934 emigrou para os Estados Unidos da América. Começou então a sua fase mais incompreendida. A crítica, que unanimemente tinha enaltecido os seus filmes alemães, era agora também quase unânime a menosprezar as obras que ele realizava nos Estados Unidos, argumentando que Lang se teria subjugado aos produtores americanos, desperdiçando o seu talento em filmes meramente comerciais. Só na década de 1950 se percebeu a injustiça, quando uma boa parte da crítica começou a reconhecer, tardiamente, a qualidade da maioria dos filmes por ele realizados em Hollywood.
No final dos anos 1950, voltou para a Alemanha onde fez mais três filmes antes de se reformar. Actuou ainda como actor no filme “O Desprezo” (1963) de Jean-Luc Godard. Regressou depois aos Estados Unidos, onde veio a falecer quase completamente cego.
Fritz Lang influenciou muitos realizadores de renome, tais como Alfred Hitchcock, Luis Buñuel e Orson Welles. De assinalar que o seu filme “Metropolis” é a única película da história do cinema a ser classificada como património da UNESCO.
Filho de um engenheiro civil, desejoso que ele seguisse a mesma profissão, aos 21 anos mudou-se para Munique para estudar pintura e escultura. Cortando depois os laços com a família, fez numerosas viagens (África do Norte, Próximo Oriente, China, Japão, etc.) que lhe desenvolveram o gosto pelos ambientes exóticos que viria a retratar de modo magistral nos seus filmes. Participou na Primeira Guerra Mundial, sendo gravemente ferido e perdendo um olho. No hospital, onde permaneceu longo tempo, começou a escrever guiões de filmes para o cineasta Joe May. O êxito destes argumentos fez com que fosse convidado para começar a realizar filmes.
A efervescência cultural, política e social da Berlim do pós-guerra, reflectiu-se nas primeiras obras. Em 1919 realizou o seu primeiro filme (“Halbblut”), que se encontra perdido e acerca do qual pouco se sabe. Alcançou o primeiro sucesso com “Os Espiões” realizado no mesmo ano.
As películas que Lang dirigiu, ainda na fase do cinema mudo, ficaram para a história da sétima arte como importantes expoentes do expressionismo alemão.
Foi convidado por Hitler, por intermédio do Ministro da Propaganda, Joseph Goebbels, para produzir filmes do Partido Nazi. Lang recusou e refugiou-se em Paris, onde chegou mesmo a produzir filmes antinazis.
Em 1934 emigrou para os Estados Unidos da América. Começou então a sua fase mais incompreendida. A crítica, que unanimemente tinha enaltecido os seus filmes alemães, era agora também quase unânime a menosprezar as obras que ele realizava nos Estados Unidos, argumentando que Lang se teria subjugado aos produtores americanos, desperdiçando o seu talento em filmes meramente comerciais. Só na década de 1950 se percebeu a injustiça, quando uma boa parte da crítica começou a reconhecer, tardiamente, a qualidade da maioria dos filmes por ele realizados em Hollywood.
No final dos anos 1950, voltou para a Alemanha onde fez mais três filmes antes de se reformar. Actuou ainda como actor no filme “O Desprezo” (1963) de Jean-Luc Godard. Regressou depois aos Estados Unidos, onde veio a falecer quase completamente cego.
Fritz Lang influenciou muitos realizadores de renome, tais como Alfred Hitchcock, Luis Buñuel e Orson Welles. De assinalar que o seu filme “Metropolis” é a única película da história do cinema a ser classificada como património da UNESCO.
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