EFEMÉRIDE - Padre Himalaya, de seu verdadeiro nome Manuel António Gomes, padre católico, cientista e inventor português, faleceu em Viana do Castelo no dia 21 de Dezembro de 1933. Nascera em Santiago de Cendufe, em 9 de Dezembro de 1868.
Tendo por origem uma família de humildes lavradores, estudou no Seminário Conciliar de Braga, completando com distinção o curso de Teologia em 1890. Foi no seminário que modificou o seu nome de baptismo, acrescentando-lhe Himalaya, devido à alcunha por que era conhecido em virtude da sua elevada estatura. Depois da ordenação inscreveu-se na Universidade de Coimbra. Estudou hidroterapia, o tratamento pelas plantas, as medicinas naturais e a energia solar.
Foi professor de Ciências Naturais, Física, Química e Religião em várias escolas do norte e centro do País. Foi também professor particular da família Van Zeller.
Em França, onde esteve beneficiando de uma bolsa, estudou com o físico Berthelot e outros conhecidos professores, enquanto trabalhava nas suas teorias matemáticas e astronómicas para a construção de um aparelho inovador de concentração da radiação solar. Depois de várias tentativas e aparelhos experimentais, os seus esforços culminaram na construção do "Pirelióforo", que significa “eu trago o fogo do sol”. Com este instrumento conseguiu atingir uma temperatura de aproximadamente 3500 ºC com recurso apenas à radiação solar, o que era suficiente para fundir a maior parte dos metais ou rochas. Este aparelho constituiu a grande atracção da Exposição Universal de St. Louis em 1904, ganhando duas medalhas de ouro e uma de prata. No entanto as forças económicas da época não se mostraram interessadas no aproveitamento da energia solar, estando mais empenhadas na exploração petrolífera. Era a hora do petróleo e dos automóveis Ford.
Passou a interessar-se por explosivos, dados os seus conhecimentos químicos e a abertura no mercado para este tipo de produto. Montou na sua casa de Washington um laboratório e nele fabricava a Pólvora Sem Fumo ou Himalayite, patenteada em Maio de 1907 com a designação “Process of Making Smokeless Powder”. Esta pólvora cloratada foi testada primeiro em pedreiras e posteriormente em vários arsenais do exército norte-americano. A Himalayite resiste a grandes choques, fricções e temperaturas sem perigo de explosão, sendo fabricada com produtos de origem vegetal e mineral, de fácil obtenção e baixo custo.
Em 1908 o padre Himalaya aderiu à Academia de Ciências de Portugal, onde proferiu diversas conferências e participou em vários congressos. Nas suas intervenções manifestava a preocupação com o ordenamento territorial de Portugal, expresso nas suas teses de aproveitamento das energias renováveis, com vista a um desenvolvimento sustentado. Prosseguiu os seus estudos, que incluíam mesmo a possibilidade de fazer chover artificialmente.
Esteve na Argentina entre 1927 e 1932, onde escreveu um livro sobre Cosmologia, os seus inventos e as suas visões inovadoras nas várias áreas científicas. Regressou então a Portugal onde viria a falecer com 65 anos.
O Padre Himalaya, que foi um dos pioneiros mundiais no estudo das energias renováveis e da energia solar em particular, morreu no anonimato, vítima de mielite, porventura provocada por envenenamento resultante das experiências com ervas medicinais que efectuava sobre si próprio.
Tendo por origem uma família de humildes lavradores, estudou no Seminário Conciliar de Braga, completando com distinção o curso de Teologia em 1890. Foi no seminário que modificou o seu nome de baptismo, acrescentando-lhe Himalaya, devido à alcunha por que era conhecido em virtude da sua elevada estatura. Depois da ordenação inscreveu-se na Universidade de Coimbra. Estudou hidroterapia, o tratamento pelas plantas, as medicinas naturais e a energia solar.
Foi professor de Ciências Naturais, Física, Química e Religião em várias escolas do norte e centro do País. Foi também professor particular da família Van Zeller.
Em França, onde esteve beneficiando de uma bolsa, estudou com o físico Berthelot e outros conhecidos professores, enquanto trabalhava nas suas teorias matemáticas e astronómicas para a construção de um aparelho inovador de concentração da radiação solar. Depois de várias tentativas e aparelhos experimentais, os seus esforços culminaram na construção do "Pirelióforo", que significa “eu trago o fogo do sol”. Com este instrumento conseguiu atingir uma temperatura de aproximadamente 3500 ºC com recurso apenas à radiação solar, o que era suficiente para fundir a maior parte dos metais ou rochas. Este aparelho constituiu a grande atracção da Exposição Universal de St. Louis em 1904, ganhando duas medalhas de ouro e uma de prata. No entanto as forças económicas da época não se mostraram interessadas no aproveitamento da energia solar, estando mais empenhadas na exploração petrolífera. Era a hora do petróleo e dos automóveis Ford.
Passou a interessar-se por explosivos, dados os seus conhecimentos químicos e a abertura no mercado para este tipo de produto. Montou na sua casa de Washington um laboratório e nele fabricava a Pólvora Sem Fumo ou Himalayite, patenteada em Maio de 1907 com a designação “Process of Making Smokeless Powder”. Esta pólvora cloratada foi testada primeiro em pedreiras e posteriormente em vários arsenais do exército norte-americano. A Himalayite resiste a grandes choques, fricções e temperaturas sem perigo de explosão, sendo fabricada com produtos de origem vegetal e mineral, de fácil obtenção e baixo custo.
Em 1908 o padre Himalaya aderiu à Academia de Ciências de Portugal, onde proferiu diversas conferências e participou em vários congressos. Nas suas intervenções manifestava a preocupação com o ordenamento territorial de Portugal, expresso nas suas teses de aproveitamento das energias renováveis, com vista a um desenvolvimento sustentado. Prosseguiu os seus estudos, que incluíam mesmo a possibilidade de fazer chover artificialmente.
Esteve na Argentina entre 1927 e 1932, onde escreveu um livro sobre Cosmologia, os seus inventos e as suas visões inovadoras nas várias áreas científicas. Regressou então a Portugal onde viria a falecer com 65 anos.
O Padre Himalaya, que foi um dos pioneiros mundiais no estudo das energias renováveis e da energia solar em particular, morreu no anonimato, vítima de mielite, porventura provocada por envenenamento resultante das experiências com ervas medicinais que efectuava sobre si próprio.
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