EFEMÉRIDE – Grigori Efimovitch Rasputine, figura influente no final do período czarista na Rússia, foi assassinado em Petrogrado, actual São Petersburgo, no dia 29 de Dezembro de 1916. Nascera em Pokrovskoïe, em 23 de Janeiro de 1869 (data não confirmada).
Por volta de 1905, a sua já conhecida reputação de místico introduziu-o no círculo restrito da Corte imperial russa, onde teria curado Alexei Romanov, o filho do czar, doente hemofílico.
Perante este acontecimento, a czarina Alexandra Fedorovna dedicou-lhe uma atenção cega e uma confiança desmedida, considerando-o mesmo um “Mensageiro de Deus”. Com esta protecção, Rasputine influenciou ocultamente a Corte e principalmente a família imperial, colocando homens da sua confiança no topo da hierarquia da poderosa Igreja Nacional Russa.
Todavia, o seu comportamento dissoluto, licencioso e devasso (supostas orgias e envolvimento com mulheres da alta sociedade) justificaria denúncias por parte de políticos atentos, entre os quais se destacavam Stolypine e Kokovtsov. O czar Nicolau II afastou então Rasputine, mas a czarina Alexandra manteve confiança absoluta nele.
A Primeira Guerra Mundial traria novos contornos à vida de Rasputine, já odiado pelo povo, que o acusava de espionagem ao serviço da Alemanha. Escapou a várias tentativas de assassinato, mas acabou por ser vítima de uma trama de aristocratas da grande estirpe russa, entre os quais Yussupov.
Rasputine teve uma morte atribulada: primeiro foi envenenado num jantar, mas a sua úlcera crónica fez com que expelisse todo o veneno antes dele actuar; posteriormente terá sido atingido com três tiros, tendo no entanto sobrevivido; foi então castrado e continuou vivo; foi agredido e atirado ao rio Neva, morrendo finalmente, não pelos hematomas nem por afogamento, mas por hipotermia.
Depois da Revolução Russa de 1917, o governo revolucionário deu ordens para exumar o corpo de Rasputine, incinerá-lo e dispersar as suas cinzas pelas florestas circundantes. Segundo a lenda, porém, somente o caixão ardeu, o corpo ficando intacto, apesar das chamas que o lambiam.
Como ele tinha previsto, a família imperial não sobreviveu muito tempo ao seu assassinato. A revolução bolchevique obrigou o czar Nicolau II a abdicar e, depois, toda a família foi massacrada.
A sua imagem foi largamente utilizada pela propaganda bolchevique para simbolizar a decadência moral do antigo regime. Por curiosidade, diga-se que um pénis mumificado, com 30 cm, que seria o de Rasputine, está conservado e exposto no Museu do Erotismo de São Petersburgo. Stéphane Bern, porém, no seu livro “Segredos da História”, afirma ser pouco provável que ele seja de origem humana.
Com o decorrer dos anos, Rasputine tornou-se num mito (alguns pensam mesmo que ele era uma criatura meio humana e meio demoníaca), servindo de pretexto para ocultar traições e iniquidades cometidas na sua época por outras personalidades.
Por volta de 1905, a sua já conhecida reputação de místico introduziu-o no círculo restrito da Corte imperial russa, onde teria curado Alexei Romanov, o filho do czar, doente hemofílico.
Perante este acontecimento, a czarina Alexandra Fedorovna dedicou-lhe uma atenção cega e uma confiança desmedida, considerando-o mesmo um “Mensageiro de Deus”. Com esta protecção, Rasputine influenciou ocultamente a Corte e principalmente a família imperial, colocando homens da sua confiança no topo da hierarquia da poderosa Igreja Nacional Russa.
Todavia, o seu comportamento dissoluto, licencioso e devasso (supostas orgias e envolvimento com mulheres da alta sociedade) justificaria denúncias por parte de políticos atentos, entre os quais se destacavam Stolypine e Kokovtsov. O czar Nicolau II afastou então Rasputine, mas a czarina Alexandra manteve confiança absoluta nele.
A Primeira Guerra Mundial traria novos contornos à vida de Rasputine, já odiado pelo povo, que o acusava de espionagem ao serviço da Alemanha. Escapou a várias tentativas de assassinato, mas acabou por ser vítima de uma trama de aristocratas da grande estirpe russa, entre os quais Yussupov.
Rasputine teve uma morte atribulada: primeiro foi envenenado num jantar, mas a sua úlcera crónica fez com que expelisse todo o veneno antes dele actuar; posteriormente terá sido atingido com três tiros, tendo no entanto sobrevivido; foi então castrado e continuou vivo; foi agredido e atirado ao rio Neva, morrendo finalmente, não pelos hematomas nem por afogamento, mas por hipotermia.
Depois da Revolução Russa de 1917, o governo revolucionário deu ordens para exumar o corpo de Rasputine, incinerá-lo e dispersar as suas cinzas pelas florestas circundantes. Segundo a lenda, porém, somente o caixão ardeu, o corpo ficando intacto, apesar das chamas que o lambiam.
Como ele tinha previsto, a família imperial não sobreviveu muito tempo ao seu assassinato. A revolução bolchevique obrigou o czar Nicolau II a abdicar e, depois, toda a família foi massacrada.
A sua imagem foi largamente utilizada pela propaganda bolchevique para simbolizar a decadência moral do antigo regime. Por curiosidade, diga-se que um pénis mumificado, com 30 cm, que seria o de Rasputine, está conservado e exposto no Museu do Erotismo de São Petersburgo. Stéphane Bern, porém, no seu livro “Segredos da História”, afirma ser pouco provável que ele seja de origem humana.
Com o decorrer dos anos, Rasputine tornou-se num mito (alguns pensam mesmo que ele era uma criatura meio humana e meio demoníaca), servindo de pretexto para ocultar traições e iniquidades cometidas na sua época por outras personalidades.
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