EFEMÉRIDE – Patrick Chamoiseau, escritor francês, autor de romances, contos e ensaios, nasceu em Fort-de-France, na Martinica, em 3 de Dezembro de 1953. Tem também escrito para Teatro e Cinema.
Estudou Direito e Economia Social em França. Quando regressou à Martinica, inspirado pelas ideias do poeta Édouard Glissant, passou a interessar-se por Etnografia, principalmente pela cultura crioula e por grupos étnicos em vias de desaparecimento, como é o caso dos “djobeurs” (um tipo de “faz-tudo” que percorria os mercados, ajudando principalmente a carregar mercadorias), cuja vida no quotidiano narrou no seu primeiro romance "Crónica das Sete Misérias” (1986).
Em 1988 publicou “Solibo magnífica”, obra que tem por tema a busca da identidade do povo da Martinica através do regresso às antigas práticas sociais.
Em 1989, em associação com dois outros escritores, publicou o livro “Éloge de la créolité”, um manifesto do movimento pela cultura crioula e, no mesmo ano, “Letras Crioulas”, um livro sobre a história da literatura na sua ilha.
O verdadeiro sucesso de Chamoiseau viria em 1992, quando ganhou o Prémio Goncourt com o romance “Texaco”, uma epopeia que narra a vida de três gerações distintas, da escravidão até aos nossos dias. Este livro é reconhecido como uma das obras de autores Antilheses mais importantes do século XX.
A sua obra destaca os principais traços da cultura na Martinica, principalmente das pessoas que fazem a história no dia-a-dia e não dos grandes personagens da História. Ele acredita que a cultura das Antilhas foi construída com base na oralidade e portanto faz constantemnente uso desta característica nos seus livros, onde se encontram diálogos e termos em crioulo. Chamoiseau tenta “traduzir” essa cultura para que possa ser conhecida no resto do mundo.
Evocou a sua infância numa trilogia escrita entre 1990 e 2005: “Antan d'enfance”, “Chemin d'école” e “À bout d'enfance”.
Nas últimas eleições para o Parlamento Europeu (2009) fez campanha com a “Frente de Esquerda”.
Estudou Direito e Economia Social em França. Quando regressou à Martinica, inspirado pelas ideias do poeta Édouard Glissant, passou a interessar-se por Etnografia, principalmente pela cultura crioula e por grupos étnicos em vias de desaparecimento, como é o caso dos “djobeurs” (um tipo de “faz-tudo” que percorria os mercados, ajudando principalmente a carregar mercadorias), cuja vida no quotidiano narrou no seu primeiro romance "Crónica das Sete Misérias” (1986).
Em 1988 publicou “Solibo magnífica”, obra que tem por tema a busca da identidade do povo da Martinica através do regresso às antigas práticas sociais.
Em 1989, em associação com dois outros escritores, publicou o livro “Éloge de la créolité”, um manifesto do movimento pela cultura crioula e, no mesmo ano, “Letras Crioulas”, um livro sobre a história da literatura na sua ilha.
O verdadeiro sucesso de Chamoiseau viria em 1992, quando ganhou o Prémio Goncourt com o romance “Texaco”, uma epopeia que narra a vida de três gerações distintas, da escravidão até aos nossos dias. Este livro é reconhecido como uma das obras de autores Antilheses mais importantes do século XX.
A sua obra destaca os principais traços da cultura na Martinica, principalmente das pessoas que fazem a história no dia-a-dia e não dos grandes personagens da História. Ele acredita que a cultura das Antilhas foi construída com base na oralidade e portanto faz constantemnente uso desta característica nos seus livros, onde se encontram diálogos e termos em crioulo. Chamoiseau tenta “traduzir” essa cultura para que possa ser conhecida no resto do mundo.
Evocou a sua infância numa trilogia escrita entre 1990 e 2005: “Antan d'enfance”, “Chemin d'école” e “À bout d'enfance”.
Nas últimas eleições para o Parlamento Europeu (2009) fez campanha com a “Frente de Esquerda”.
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