EFEMÉRIDE – Pero Vaz de Caminha, escritor português que se notabilizou nas funções de escrivão da armada de Pedro Álvares Cabral, morreu em Calecute, Índia, no dia 15 de Dezembro de 1500. Nascera no Porto em 1450.
Dono de apreciável cultura, foi cavaleiro das casas reais de D. Afonso V, de D. João II e de D. Manuel I.
Teria participado na batalha de Toro em 1475. No ano seguinte, herdou do pai o cargo de Mestre da Balança da Moeda, posição de responsabilidade naquela época. Em 1497 foi escolhido para redigir, na qualidade de Vereador, a “Constituição” da Câmara Municipal do Porto, a ser apresentada às Cortes de Lisboa.
Em 1500, foi nomeado escrivão da feitoria a ser erguida em Calecute, na Índia, razão pela qual se encontrava na nau principal da armada de Pedro Álvares Cabral, em Abril daquele mesmo ano, quando a mesma descobriu o Brasil. Caminha é o autor da “Carta ao Soberano”, datada de 1 de Maio, um dos três únicos testemunhos da descoberta (os outros dois são a “Relação do Piloto Anónimo” e a “Carta do Mestre João Farás”).
A Carta de Pero Vaz de Caminha é considerada a certidão de nascimento do Brasil embora, dado o segredo com que Portugal sempre envolveu os relatos sobre as suas descobertas, só fosse publicada no século XIX, pelo Padre Manuel Aires de Casal, na sua "Corografia Brasílica", Imprensa Régia, Rio de Janeiro, 1817.
Tradicionalmente, aceita-se como verdadeiro que Caminha pereceu em combate durante o ataque muçulmano à feitoria de Calecute, que estava ainda em construção, no final de 1500.
Dono de apreciável cultura, foi cavaleiro das casas reais de D. Afonso V, de D. João II e de D. Manuel I.
Teria participado na batalha de Toro em 1475. No ano seguinte, herdou do pai o cargo de Mestre da Balança da Moeda, posição de responsabilidade naquela época. Em 1497 foi escolhido para redigir, na qualidade de Vereador, a “Constituição” da Câmara Municipal do Porto, a ser apresentada às Cortes de Lisboa.
Em 1500, foi nomeado escrivão da feitoria a ser erguida em Calecute, na Índia, razão pela qual se encontrava na nau principal da armada de Pedro Álvares Cabral, em Abril daquele mesmo ano, quando a mesma descobriu o Brasil. Caminha é o autor da “Carta ao Soberano”, datada de 1 de Maio, um dos três únicos testemunhos da descoberta (os outros dois são a “Relação do Piloto Anónimo” e a “Carta do Mestre João Farás”).
A Carta de Pero Vaz de Caminha é considerada a certidão de nascimento do Brasil embora, dado o segredo com que Portugal sempre envolveu os relatos sobre as suas descobertas, só fosse publicada no século XIX, pelo Padre Manuel Aires de Casal, na sua "Corografia Brasílica", Imprensa Régia, Rio de Janeiro, 1817.
Tradicionalmente, aceita-se como verdadeiro que Caminha pereceu em combate durante o ataque muçulmano à feitoria de Calecute, que estava ainda em construção, no final de 1500.
Sem comentários:
Enviar um comentário