EFEMÉRIDE – Giuseppe Tomasi di Lampedusa, aristocrata e escritor italiano, nasceu em Palermo no dia 23 de Dezembro de 1896. Faleceu em Roma, em 23 de Julho de 1957, vítima de doença cancerosa pulmonar. Entre as suas obras salienta-se o romance “O Leopardo” (1956), sobre a decadência da aristocracia siciliana durante o “Risorgimento”.
Quando criança, Tomasi estudou com um tutor (que lhe ministrava disciplinas como Literatura e Inglês), com a mãe (que conversava com ele em Francês) e com a avó, que costumava ler-lhe romances de Emilio Salgari.
No início de 1911, cursou o liceu clássico em Roma e posteriormente em Palermo. Mudou-se definitivamente para Roma em 1915 e matriculou-se na Faculdade de Direito. Entretanto, naquele mesmo ano, foi convocado para o serviço militar, lutando na batalha de Caporetto, onde foi feito prisioneiro pelos austríacos. Esteve preso num campo de detidos de guerra na Hungria, conseguindo evadir-se e indo a pé até Itália. Depois de ser promovido a tenente em 1925, demitiu-se do exército e voltou à Sicília, alternando períodos na ilha com viagens com a mãe, retomando os estudos de Literatura estrangeira.
“O Leopardo”, que só foi publicado no ano seguinte ao da sua morte, tinha sido mal recebido pelos editores por «combinar realismo com uma estética decadente». No entanto, tornou-se muito popular junto do público, sendo um sucesso literário. Em 1963 foi imortalizado no cinema com uma produção de Luchino Visconti, protagonizada por Burt Lancaster, Alain Delon e Claudia Cardinale, que recebeu a Palma de Oiro do Festival de Cannes desse mesmo ano.
Tomasi, que só começou a escrever nos anos 1950, é autor de outros trabalhos menos conhecidos, sobretudo de novelas (agrupadas no livro “O Professor e a Sereia”) e de alguns ensaios consagrados a autores franceses e ingleses e à literatura destes países de um modo geral.
Quando criança, Tomasi estudou com um tutor (que lhe ministrava disciplinas como Literatura e Inglês), com a mãe (que conversava com ele em Francês) e com a avó, que costumava ler-lhe romances de Emilio Salgari.
No início de 1911, cursou o liceu clássico em Roma e posteriormente em Palermo. Mudou-se definitivamente para Roma em 1915 e matriculou-se na Faculdade de Direito. Entretanto, naquele mesmo ano, foi convocado para o serviço militar, lutando na batalha de Caporetto, onde foi feito prisioneiro pelos austríacos. Esteve preso num campo de detidos de guerra na Hungria, conseguindo evadir-se e indo a pé até Itália. Depois de ser promovido a tenente em 1925, demitiu-se do exército e voltou à Sicília, alternando períodos na ilha com viagens com a mãe, retomando os estudos de Literatura estrangeira.
“O Leopardo”, que só foi publicado no ano seguinte ao da sua morte, tinha sido mal recebido pelos editores por «combinar realismo com uma estética decadente». No entanto, tornou-se muito popular junto do público, sendo um sucesso literário. Em 1963 foi imortalizado no cinema com uma produção de Luchino Visconti, protagonizada por Burt Lancaster, Alain Delon e Claudia Cardinale, que recebeu a Palma de Oiro do Festival de Cannes desse mesmo ano.
Tomasi, que só começou a escrever nos anos 1950, é autor de outros trabalhos menos conhecidos, sobretudo de novelas (agrupadas no livro “O Professor e a Sereia”) e de alguns ensaios consagrados a autores franceses e ingleses e à literatura destes países de um modo geral.
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