EFEMÉRIDE – Carl Edward Sagan, cientista e astrónomo norte-americano, faleceu em Seattle no dia 20 de Dezembro de 1996. Nascera em Nova Iorque, em 9 de Novembro de 1934. Doutorou-se em 1960 na Universidade de Chicago. Dedicou-se não só à pesquisa e divulgação da astronomia, como também ao estudo da chamada exobiologia. Foi considerado por muitos o maior divulgador da ciência que o mundo já conheceu.
Morreu aos 62 anos, de pneumonia, no Centro de Pesquisas do Cancro Fred Hutchinson, depois de uma batalha de dois anos contra uma doença grave e rara na medula óssea (mielodisplasia).
Com uma formação multidisciplinar e um enorme talento para a expressão escrita, Carl Sagan legou-nos um fantástico acervo de obras, dentre as quais figuram clássicos como “Cosmos” (que foi transformado numa premiada série de televisão, apresentada em todo o mundo), “Os Dragões do Éden” (com o qual recebeu o Prémio Pulitzer de Literatura), “O Romance da Ciência”, “Pálido Ponto Azul” e “O Mundo Assombrado pelos Demónios: a Ciência como uma vela no escuro”.
Sem regatear esforços para divulgar a ciência, Carl Sagan escreveu ainda o romance de ficção científica “Contacto” (visando atingir o grande público interessado pelo género), obra que foi adaptada ao cinema após a sua morte. A última obra de Sagan foi publicada postumamente pela esposa e colaboradora Ann Druyan e consiste, fundamentalmente, numa compilação de artigos inéditos, tendo um dos capítulos sido escrito por Sagan quando se encontrava já no hospital.
Fosse pela literatura científica formal ou de divulgação, pela televisão ou pelo cinema, Carl Sagan procurou sempre oferecer ao público - leigo ou especializado - a mais completa e acessível visão da ciência. Foi professor de astronomia e ciências espaciais na Cornell University e professor visitante no Laboratório de Propulsão a Jacto do Instituto de Tecnologia da Califórnia. Criou também a Sociedade Planetária.
Carl Sagan teve um papel significativo no programa espacial norte-americano desde o seu início. Foi consultor e conselheiro da NASA desde os anos 1950, trabalhou com os astronautas do Projecto Apollo antes das viagens à Lua e chefiou os projectos da Mariner e Viking, pioneiras na exploração do sistema solar, que permitiram obter importantes informações sobre Vénus e Marte. Participou ainda nas missões da Voyager e da sonda Galileu. Foi decisivo na explicação do efeito de estufa em Vénus, na descoberta das altas temperaturas do planeta, na explicação das mudanças sazonais da atmosfera de Marte e na descoberta das moléculas orgânicas em Titã, satélite de Saturno.
Recebeu diversos prémios e homenagens de diversos centros de pesquisas e entidades ligadas à astronomia, inclusive o maior prémio científico das Américas, o Prémio da Academia Nacional de Ciências. Recebeu 22 títulos honoris causa de universidades americanas, medalhas da NASA por “Excepcionais Feitos Científicos”, por “Feitos no Programa Apollo” e duas vezes a “Distinção por Serviços Públicos”. Foi agraciado ainda com o Prémio de Astronáutica John F. Kennedy da Sociedade Astronáutica Norte-Americana; com o Prémio de Beneficência Pública por “distintas contribuições para o bem-estar da humanidade”, com a Medalha Tsiolkovsky da Federação Cosmonáutica Soviética e com o Prémio Emmy, pela série “Cosmos”.
Morreu aos 62 anos, de pneumonia, no Centro de Pesquisas do Cancro Fred Hutchinson, depois de uma batalha de dois anos contra uma doença grave e rara na medula óssea (mielodisplasia).
Com uma formação multidisciplinar e um enorme talento para a expressão escrita, Carl Sagan legou-nos um fantástico acervo de obras, dentre as quais figuram clássicos como “Cosmos” (que foi transformado numa premiada série de televisão, apresentada em todo o mundo), “Os Dragões do Éden” (com o qual recebeu o Prémio Pulitzer de Literatura), “O Romance da Ciência”, “Pálido Ponto Azul” e “O Mundo Assombrado pelos Demónios: a Ciência como uma vela no escuro”.
Sem regatear esforços para divulgar a ciência, Carl Sagan escreveu ainda o romance de ficção científica “Contacto” (visando atingir o grande público interessado pelo género), obra que foi adaptada ao cinema após a sua morte. A última obra de Sagan foi publicada postumamente pela esposa e colaboradora Ann Druyan e consiste, fundamentalmente, numa compilação de artigos inéditos, tendo um dos capítulos sido escrito por Sagan quando se encontrava já no hospital.
Fosse pela literatura científica formal ou de divulgação, pela televisão ou pelo cinema, Carl Sagan procurou sempre oferecer ao público - leigo ou especializado - a mais completa e acessível visão da ciência. Foi professor de astronomia e ciências espaciais na Cornell University e professor visitante no Laboratório de Propulsão a Jacto do Instituto de Tecnologia da Califórnia. Criou também a Sociedade Planetária.
Carl Sagan teve um papel significativo no programa espacial norte-americano desde o seu início. Foi consultor e conselheiro da NASA desde os anos 1950, trabalhou com os astronautas do Projecto Apollo antes das viagens à Lua e chefiou os projectos da Mariner e Viking, pioneiras na exploração do sistema solar, que permitiram obter importantes informações sobre Vénus e Marte. Participou ainda nas missões da Voyager e da sonda Galileu. Foi decisivo na explicação do efeito de estufa em Vénus, na descoberta das altas temperaturas do planeta, na explicação das mudanças sazonais da atmosfera de Marte e na descoberta das moléculas orgânicas em Titã, satélite de Saturno.
Recebeu diversos prémios e homenagens de diversos centros de pesquisas e entidades ligadas à astronomia, inclusive o maior prémio científico das Américas, o Prémio da Academia Nacional de Ciências. Recebeu 22 títulos honoris causa de universidades americanas, medalhas da NASA por “Excepcionais Feitos Científicos”, por “Feitos no Programa Apollo” e duas vezes a “Distinção por Serviços Públicos”. Foi agraciado ainda com o Prémio de Astronáutica John F. Kennedy da Sociedade Astronáutica Norte-Americana; com o Prémio de Beneficência Pública por “distintas contribuições para o bem-estar da humanidade”, com a Medalha Tsiolkovsky da Federação Cosmonáutica Soviética e com o Prémio Emmy, pela série “Cosmos”.
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