EFEMÉRIDE – Confúcio, a figura histórica mais conhecida na China como mestre, filósofo e teórico político, nasceu em Tsou no dia 28 de Setembro de 551 a.C. . Morreu em Qufu, em 11 Maio de 479 a.C.. A sua doutrina, o “Confucionismo”, teve forte influência não apenas na China mas também sobre toda a Ásia oriental.
Conhece-se muito pouco da sua vida. Parece que os seus antepassados eram de linhagem nobre, mas ele viveu pobre e, desde a infância, teve de ser mestre de si próprio. Na sua época, a China estava praticamente dividida em reinos feudais cujos senhores dependiam muito pouco do rei.
A sua filosofia enfatizava a moralidade pessoal e governamental, a exactidão nas relações sociais, a justiça e a sinceridade. O Confucionismo foi introduzido na Europa pelo jesuíta italiano Matteo Ricci, que foi o primeiro a latinizar o seu nome para "Confúcio".
Dos onze irmãos, Confúcio era o mais novo. O pai morreu quando ele tinha três anos de idade, o que o obrigou a trabalhar desde muito jovem para ajudar a família. Aos quinze anos, resolveu dedicar também as suas energias à aprendizagem. Foi pastor, vaqueiro, funcionário e guarda-livros.
Confúcio viajou por diversos dos reinos chineses, esteve em íntimo contacto com o povo e pregou a necessidade de uma mudança total do sistema de governo para outro que se destinasse a assegurar o bem-estar dos súbditos, pondo em prática processos tão simples como a diminuição de contribuições e o abrandamento das penalidades. Embora tentasse ocupar um alto cargo administrativo que lhe permitisse desenvolver as suas ideias na prática, nunca o conseguiu, pois tais ideias eram consideradas “muito perigosas” pelos governantes. Aquilo que ele não pôde fazer pessoalmente, acabou por seu feito por alguns dos seus discípulos que, graças à boa preparação por ele ministrada, se guindaram aos cargos mais elevados da governação. Já cansado, retirou-se para a sua terra natal, onde morreu aos 72 anos.
Confúcio foi uma representação típica do herói chinês. Era alto, forte, enxergava longe, tinha uma barriga cheia de Chi, usava longa barba (símbolo de sabedoria), vestia-se bem e era simples. Com um comportamento exemplar, demonstrou sempre a sua doutrina através dos seus actos.
Pescava com anzol e caçava com um arco pequeno, para que os animais tivessem a possibilidade de fugir. Comia sem falar, era directo, franco e acreditava ser um representante do “céu”.
A sua ideologia de organização da sociedade procurava também recuperar os valores antigos, perdidos pelos homens da época. A sua doutrina apregoava a criação de uma sociedade capaz, culturalmente instruída e disposta ao bem comum. A sua escola foi sistematizada nos seguintes princípios: humanidade (altruísmo), cortesia ritual, conhecimento ou sabedoria moral, integridade, fidelidade, rectidão e honradez. A sua bibliografia consta de três livros básicos, sendo que os dois últimos são igualmente atribuídos aos seus discípulos: “Diálogos, Analectos”, “Grande Ensinamento” e “Doutrina do Meio”.
Após sua morte, Confúcio recebeu o título de “Lorde Propagador da Cultura, Sábio Supremo e Grande Realizador”, nome que se encontra inscrito no seu túmulo.
Os discípulos de Confúcio continuaram a sua escola filosófica, após o desaparecimento do Mestre. Estes esforços contribuíram para divulgar os ideais de Confúcio junto dos estudantes que, depois, se tornaram funcionários em muitas dos cortes da China, dando assim ao Confucionismo o primeiro teste em grande escala do seu dogma.
Conhece-se muito pouco da sua vida. Parece que os seus antepassados eram de linhagem nobre, mas ele viveu pobre e, desde a infância, teve de ser mestre de si próprio. Na sua época, a China estava praticamente dividida em reinos feudais cujos senhores dependiam muito pouco do rei.
A sua filosofia enfatizava a moralidade pessoal e governamental, a exactidão nas relações sociais, a justiça e a sinceridade. O Confucionismo foi introduzido na Europa pelo jesuíta italiano Matteo Ricci, que foi o primeiro a latinizar o seu nome para "Confúcio".
Dos onze irmãos, Confúcio era o mais novo. O pai morreu quando ele tinha três anos de idade, o que o obrigou a trabalhar desde muito jovem para ajudar a família. Aos quinze anos, resolveu dedicar também as suas energias à aprendizagem. Foi pastor, vaqueiro, funcionário e guarda-livros.
Confúcio viajou por diversos dos reinos chineses, esteve em íntimo contacto com o povo e pregou a necessidade de uma mudança total do sistema de governo para outro que se destinasse a assegurar o bem-estar dos súbditos, pondo em prática processos tão simples como a diminuição de contribuições e o abrandamento das penalidades. Embora tentasse ocupar um alto cargo administrativo que lhe permitisse desenvolver as suas ideias na prática, nunca o conseguiu, pois tais ideias eram consideradas “muito perigosas” pelos governantes. Aquilo que ele não pôde fazer pessoalmente, acabou por seu feito por alguns dos seus discípulos que, graças à boa preparação por ele ministrada, se guindaram aos cargos mais elevados da governação. Já cansado, retirou-se para a sua terra natal, onde morreu aos 72 anos.
Confúcio foi uma representação típica do herói chinês. Era alto, forte, enxergava longe, tinha uma barriga cheia de Chi, usava longa barba (símbolo de sabedoria), vestia-se bem e era simples. Com um comportamento exemplar, demonstrou sempre a sua doutrina através dos seus actos.
Pescava com anzol e caçava com um arco pequeno, para que os animais tivessem a possibilidade de fugir. Comia sem falar, era directo, franco e acreditava ser um representante do “céu”.
A sua ideologia de organização da sociedade procurava também recuperar os valores antigos, perdidos pelos homens da época. A sua doutrina apregoava a criação de uma sociedade capaz, culturalmente instruída e disposta ao bem comum. A sua escola foi sistematizada nos seguintes princípios: humanidade (altruísmo), cortesia ritual, conhecimento ou sabedoria moral, integridade, fidelidade, rectidão e honradez. A sua bibliografia consta de três livros básicos, sendo que os dois últimos são igualmente atribuídos aos seus discípulos: “Diálogos, Analectos”, “Grande Ensinamento” e “Doutrina do Meio”.
Após sua morte, Confúcio recebeu o título de “Lorde Propagador da Cultura, Sábio Supremo e Grande Realizador”, nome que se encontra inscrito no seu túmulo.
Os discípulos de Confúcio continuaram a sua escola filosófica, após o desaparecimento do Mestre. Estes esforços contribuíram para divulgar os ideais de Confúcio junto dos estudantes que, depois, se tornaram funcionários em muitas dos cortes da China, dando assim ao Confucionismo o primeiro teste em grande escala do seu dogma.
Sem comentários:
Enviar um comentário