EFEMÉRIDE – Paulo Paquet Autran, actor brasileiro de teatro, cinema e televisão, nasceu no Rio de Janeiro em 7 de Setembro de 1922. Faleceu em São Paulo no dia 12 de Outubro de 2007.
Mudou-se muito novo para São Paulo, onde passou a maior parte da sua vida, tendo estudado no Colégio Marista Arquidiocesano. Seguidamente estudou Direito na capital paulista por influência do pai - que era delegado de polícia - e licenciou-se em 1945, pensando inicialmente seguir a carreira diplomática.
Desapontado com a profissão de advogado, participou em algumas peças teatrais amadoras (1947), tendo sido convidado a estrear-se profissionalmente com a peça “Um Deus dormiu lá em casa”, com montagem do Teatro Brasileiro de Comédia (1949).
Após este seu primeiro êxito comercial, Autran resolveu abandonar a advocacia e passou a dedicar-se exclusivamente à carreira artística, dando prioridade ao teatro, a sua grande paixão. Actuou em alguns filmes e telenovelas, mas foi no palco que desenvolveu a sua arte e se tornou popular, vindo a receber o epíteto de “O Senhor dos Palcos”. Apesar de tudo, teve memoráveis actuações na televisão e no cinema, em especial pela sua participação em “Terra em Transe”, um clássico de Glauber Rocha.
Na televisão destacou-se em “Guerra dos Sexos”, em que contracenava com Fernanda Montenegro e onde protagonizou algumas cenas antológicas da teledramaturgia, e em “Pai Herói”. Nos últimos anos fez apenas participações especiais, principalmente em mini-séries. O seu último trabalho foi “Hilda Furacão” (1998).
No ano anterior à sua morte, Paulo Autran esteve internado várias vezes por causa de um cancro de pulmão. O tratamento (radioterapia e quimioterapia) não o impediram de participar em “O Avarento” e de continuar a fumar cerca de quatro maços de cigarros por dia.
Faleceu aos 85 anos, depois de sofrer um enfisema pulmonar e por complicações decorrentes da doença que tinha. A pedido da família, a causa mortis não foi divulgada pela equipa médica que o acompanhava. O seu corpo foi velado na Assembleia Legislativa de São Paulo. Segundo a sua mulher, Karin Rodrigues, ele pedira-lhe que fosse divulgado que o tabaco causara a sua morte.
Numa sabatina realizada pela “Folha” em 2005, Autran lembrou momentos insólitos de sua carreira, como quando cuspiu em Paulo Francis (1930-1997), então crítico de teatro, em defesa da sua amiga Tônia Carrero. «Juntei bastante cuspo e cuspi com prazer», recordou ele. Noutra oportunidade, tentou dar um soco no crítico pelo mesmo motivo, mas não foi muito bem-sucedido. «Nunca havia dado um soco em ninguém. É difícil, sabe? O corpo se contrai, o braço fica mole», revelou bem-humorado.
Mudou-se muito novo para São Paulo, onde passou a maior parte da sua vida, tendo estudado no Colégio Marista Arquidiocesano. Seguidamente estudou Direito na capital paulista por influência do pai - que era delegado de polícia - e licenciou-se em 1945, pensando inicialmente seguir a carreira diplomática.
Desapontado com a profissão de advogado, participou em algumas peças teatrais amadoras (1947), tendo sido convidado a estrear-se profissionalmente com a peça “Um Deus dormiu lá em casa”, com montagem do Teatro Brasileiro de Comédia (1949).
Após este seu primeiro êxito comercial, Autran resolveu abandonar a advocacia e passou a dedicar-se exclusivamente à carreira artística, dando prioridade ao teatro, a sua grande paixão. Actuou em alguns filmes e telenovelas, mas foi no palco que desenvolveu a sua arte e se tornou popular, vindo a receber o epíteto de “O Senhor dos Palcos”. Apesar de tudo, teve memoráveis actuações na televisão e no cinema, em especial pela sua participação em “Terra em Transe”, um clássico de Glauber Rocha.
Na televisão destacou-se em “Guerra dos Sexos”, em que contracenava com Fernanda Montenegro e onde protagonizou algumas cenas antológicas da teledramaturgia, e em “Pai Herói”. Nos últimos anos fez apenas participações especiais, principalmente em mini-séries. O seu último trabalho foi “Hilda Furacão” (1998).
No ano anterior à sua morte, Paulo Autran esteve internado várias vezes por causa de um cancro de pulmão. O tratamento (radioterapia e quimioterapia) não o impediram de participar em “O Avarento” e de continuar a fumar cerca de quatro maços de cigarros por dia.
Faleceu aos 85 anos, depois de sofrer um enfisema pulmonar e por complicações decorrentes da doença que tinha. A pedido da família, a causa mortis não foi divulgada pela equipa médica que o acompanhava. O seu corpo foi velado na Assembleia Legislativa de São Paulo. Segundo a sua mulher, Karin Rodrigues, ele pedira-lhe que fosse divulgado que o tabaco causara a sua morte.
Numa sabatina realizada pela “Folha” em 2005, Autran lembrou momentos insólitos de sua carreira, como quando cuspiu em Paulo Francis (1930-1997), então crítico de teatro, em defesa da sua amiga Tônia Carrero. «Juntei bastante cuspo e cuspi com prazer», recordou ele. Noutra oportunidade, tentou dar um soco no crítico pelo mesmo motivo, mas não foi muito bem-sucedido. «Nunca havia dado um soco em ninguém. É difícil, sabe? O corpo se contrai, o braço fica mole», revelou bem-humorado.
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