EFEMÉRIDE – Nicolau Tolentino de Almeida, poeta português, nasceu em Lisboa no dia 10 de Setembro de 1740 (ou 1741). Morreu, também em Lisboa, em 23 de Junho de 1811.
Aos vinte anos ingressou na Faculdade de Leis em Coimbra mas, em vez de estudar, dedicava-se mais à boémia e à poesia. No ano de 1765, regressado a Lisboa, tornou-se professor de Retórica e Poética, numa das cátedras criadas pelo Marquês de Pombal após a expulsão dos jesuítas.
Foi professor durante quinze anos. No entanto, esta ocupação também não lhe agradava. Foi um inadaptado e um descontente até conseguir, em 1770, um lugar na Secretaria dos Negócios do Reino.
Bom metrificador, compôs sátiras descritivas e caricaturais, sonetos, odes e cartas que, em 1801, reuniu em dois volume intitulados “Obras Poéticas”.
Usavam-se, na época, penteados muito altos, daí o facto de Tolentino ter dito numa das suas sátiras que «ali se podiam esconder os mais variados objectos: uma arca, um colchão e até mesmo um homem». Ridiculariza as mulheres que se enfeitavam com vistosas cabeleiras, sem ao mesmo tempo melhorar o juízo; as velhas que recorriam à formosura postiça; os vadios e ociosos; os maridos que eram sovados pelas mulheres. Satirizou também os seus professores e as respectivas aulas.
Foi um dissidente da “Arcádia Lusitana”. Uma edição das suas obras foi organizada no cinquentenário da sua morte, com gravuras de Nogueira da Silva.
Aos vinte anos ingressou na Faculdade de Leis em Coimbra mas, em vez de estudar, dedicava-se mais à boémia e à poesia. No ano de 1765, regressado a Lisboa, tornou-se professor de Retórica e Poética, numa das cátedras criadas pelo Marquês de Pombal após a expulsão dos jesuítas.
Foi professor durante quinze anos. No entanto, esta ocupação também não lhe agradava. Foi um inadaptado e um descontente até conseguir, em 1770, um lugar na Secretaria dos Negócios do Reino.
Bom metrificador, compôs sátiras descritivas e caricaturais, sonetos, odes e cartas que, em 1801, reuniu em dois volume intitulados “Obras Poéticas”.
Usavam-se, na época, penteados muito altos, daí o facto de Tolentino ter dito numa das suas sátiras que «ali se podiam esconder os mais variados objectos: uma arca, um colchão e até mesmo um homem». Ridiculariza as mulheres que se enfeitavam com vistosas cabeleiras, sem ao mesmo tempo melhorar o juízo; as velhas que recorriam à formosura postiça; os vadios e ociosos; os maridos que eram sovados pelas mulheres. Satirizou também os seus professores e as respectivas aulas.
Foi um dissidente da “Arcádia Lusitana”. Uma edição das suas obras foi organizada no cinquentenário da sua morte, com gravuras de Nogueira da Silva.
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