EFEMÉRIDE – Vladimir Volkoff, escritor francês de origem russa, morreu em Bourdeilles (Dordogne) no dia 14 de Setembro de 2005. Nascera em Paris, em 7 de Novembro de 1932.
É um autor prolífico de romances históricos, onde predominam temas da Rússia e da Guerra da Argélia. Escreveu também romances de espionagem para a juventude, sob o pseudónimo de “Tenente X” (anos 1970).
Filho de emigrantes russos, o pai ganhava a vida lavando viaturas, antes de se alistar na Legião Estrangeira. O jovem Vladimir foi educado num ambiente que lhe recordava os valores da Mãe Pátria de origem, mas também os da lealdade para com a terra de acolhimento.
Estudou no Liceu Claude-Bernard, obtendo em seguida o Diploma de Letras Clássicas e um doutorado em Filosofia. Mais tarde seguiu a carreira de romancista e ensaísta.
É autor de numerosas obras, marcadas pelos temas da guerra-fria, das “informações” e das “manipulações”.
Depois dos estudos nas Universidades da Sorbonne e de Liège, tornou-se professor de Inglês em Amiens (1955/1957). Alistado como voluntário no Exército Francês (1957/62) durante a Guerra da Argélia, prestou serviço como oficial de informações (decorado com a Cruz de Valor Militar), uma experiência que o marcou e iria inspirar parte da sua obra. Foi lá que ele compreendeu que uma guerra não se joga somente com armas à luz do dia, mas também na sombra e nas embaixadas.
Depois de desmobilizado partiu para os Estados Unidos, onde trabalhou como tradutor (1963/65) e professor de francês e de russo (1966/67). Fascinado pelo país, ali ficou durante dez anos. Entre as suas obras da época, salientam-se “O Agente triplo” (1962), “Metro para o Inferno” (1963), “Os Mosqueteiros da República” (1964) e “Vers une métrique française” (1977).
Publicado em 1979, o livro “Le Retournement” trouxe-lhe renome internacional. Dedicado a Graham Greene, um dos seus mestres, foi traduzido em doze línguas.
Com “Le Montage”, obteve o Grande Prémio da Academia Francesa (1982). Em 1995 recebeu o Grande Prémio Jean Giono pelo conjunto da sua obra. No mesmo ano, foi feito cavaleiro da Legião de Honra Francesa.
É um autor prolífico de romances históricos, onde predominam temas da Rússia e da Guerra da Argélia. Escreveu também romances de espionagem para a juventude, sob o pseudónimo de “Tenente X” (anos 1970).
Filho de emigrantes russos, o pai ganhava a vida lavando viaturas, antes de se alistar na Legião Estrangeira. O jovem Vladimir foi educado num ambiente que lhe recordava os valores da Mãe Pátria de origem, mas também os da lealdade para com a terra de acolhimento.
Estudou no Liceu Claude-Bernard, obtendo em seguida o Diploma de Letras Clássicas e um doutorado em Filosofia. Mais tarde seguiu a carreira de romancista e ensaísta.
É autor de numerosas obras, marcadas pelos temas da guerra-fria, das “informações” e das “manipulações”.
Depois dos estudos nas Universidades da Sorbonne e de Liège, tornou-se professor de Inglês em Amiens (1955/1957). Alistado como voluntário no Exército Francês (1957/62) durante a Guerra da Argélia, prestou serviço como oficial de informações (decorado com a Cruz de Valor Militar), uma experiência que o marcou e iria inspirar parte da sua obra. Foi lá que ele compreendeu que uma guerra não se joga somente com armas à luz do dia, mas também na sombra e nas embaixadas.
Depois de desmobilizado partiu para os Estados Unidos, onde trabalhou como tradutor (1963/65) e professor de francês e de russo (1966/67). Fascinado pelo país, ali ficou durante dez anos. Entre as suas obras da época, salientam-se “O Agente triplo” (1962), “Metro para o Inferno” (1963), “Os Mosqueteiros da República” (1964) e “Vers une métrique française” (1977).
Publicado em 1979, o livro “Le Retournement” trouxe-lhe renome internacional. Dedicado a Graham Greene, um dos seus mestres, foi traduzido em doze línguas.
Com “Le Montage”, obteve o Grande Prémio da Academia Francesa (1982). Em 1995 recebeu o Grande Prémio Jean Giono pelo conjunto da sua obra. No mesmo ano, foi feito cavaleiro da Legião de Honra Francesa.
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