EFEMÉRIDE – Julien Green, de seu verdadeiro nome Julian Hartridge Green, escritor norte-americano de expressão francesa, nasceu em Paris no dia 6 de Setembro de 1900. Morreu na mesma cidade, em 13 de Agosto de 1998.
Depois da morte da mãe, uma devota protestante, converteu-se ao catolicismo em 1916, pouco tempo depois do pai e de várias das suas irmãs terem feito o mesmo. Em 1917 alistou-se no Serviço de Ambulâncias, mas não foi aceite devido à idade, sendo destacado no ano seguinte para a Artilharia, depois ter servido na Cruz Vermelha. Desmobilizado em Março de 1919, foi pela primeira vez aos Estados Unidos da América em Setembro desse ano. Completou os estudos na Universidade da Virgínia e escreveu o seu primeiro livro em inglês.
Em Julho de 1940, depois da derrota da França, voltou aos Estados Unidos e, em 1942, foi mobilizado e enviado para o “Serviço de Informações de Guerra” em Nova Iorque. Cinco vezes por semana participava no programa “Voz da América”, que era escutado em França. Só voltou a Paris depois da Segunda Guerra Mundial.
Toda a sua obra, que foi profundamente marcada pela sua homossexualidade e pela sua fé católica, está dominada pela questão da fé, do bem e do mal e da sexualidade. Em paralelo com um grande número de romances, publicou também um diário em 18 volumes, entre 1926 e 1998.
Foi eleito para a Academia Francesa em Junho de 1971, o que acontecia pela primeira vez a um “não francês”, sucedendo a François Mauriac. Demitiu-se da Academia em 1996, mas esta não elegeu nenhum sucessor antes da sua morte. Contrariamente ao que se pensou durante muito tempo, Green nunca teve nacionalidade francesa. O Presidente Pompidou fez-lhe uma proposta nesse sentido em 1972, após a sua eleição para a Academia, mas ele declinou. Foi enterrado em Klagenfurt, na Áustria, na Igreja de Santo Egídio. Emocionado por uma velha estátua da Virgem Maria, aquando da sua visita àquela Igreja em 1990, o escritor tinha expressado a vontade de ser inumado numa das suas capelas.
Entre os muitos prémios que recebeu salientam-se: “Prémio Príncipe Pierre do Mónaco” (1951), “Grande Prémio National das Letras” (1966), “Grande Prémio de Literatura da Academia Francesa” 1970), “Grande Prémio de Literatura da Polónia” (1988) e “Prémio Cavour de Itália” (1991).
Até agora, três das suas obras foram adaptadas ao cinema: “Léviathan” (1962), para o qual ele próprio escreveu o guião, “Adrienne Mesurat” (1953) e “A Dama de Paus” (1965).
Depois da morte da mãe, uma devota protestante, converteu-se ao catolicismo em 1916, pouco tempo depois do pai e de várias das suas irmãs terem feito o mesmo. Em 1917 alistou-se no Serviço de Ambulâncias, mas não foi aceite devido à idade, sendo destacado no ano seguinte para a Artilharia, depois ter servido na Cruz Vermelha. Desmobilizado em Março de 1919, foi pela primeira vez aos Estados Unidos da América em Setembro desse ano. Completou os estudos na Universidade da Virgínia e escreveu o seu primeiro livro em inglês.
Em Julho de 1940, depois da derrota da França, voltou aos Estados Unidos e, em 1942, foi mobilizado e enviado para o “Serviço de Informações de Guerra” em Nova Iorque. Cinco vezes por semana participava no programa “Voz da América”, que era escutado em França. Só voltou a Paris depois da Segunda Guerra Mundial.
Toda a sua obra, que foi profundamente marcada pela sua homossexualidade e pela sua fé católica, está dominada pela questão da fé, do bem e do mal e da sexualidade. Em paralelo com um grande número de romances, publicou também um diário em 18 volumes, entre 1926 e 1998.
Foi eleito para a Academia Francesa em Junho de 1971, o que acontecia pela primeira vez a um “não francês”, sucedendo a François Mauriac. Demitiu-se da Academia em 1996, mas esta não elegeu nenhum sucessor antes da sua morte. Contrariamente ao que se pensou durante muito tempo, Green nunca teve nacionalidade francesa. O Presidente Pompidou fez-lhe uma proposta nesse sentido em 1972, após a sua eleição para a Academia, mas ele declinou. Foi enterrado em Klagenfurt, na Áustria, na Igreja de Santo Egídio. Emocionado por uma velha estátua da Virgem Maria, aquando da sua visita àquela Igreja em 1990, o escritor tinha expressado a vontade de ser inumado numa das suas capelas.
Entre os muitos prémios que recebeu salientam-se: “Prémio Príncipe Pierre do Mónaco” (1951), “Grande Prémio National das Letras” (1966), “Grande Prémio de Literatura da Academia Francesa” 1970), “Grande Prémio de Literatura da Polónia” (1988) e “Prémio Cavour de Itália” (1991).
Até agora, três das suas obras foram adaptadas ao cinema: “Léviathan” (1962), para o qual ele próprio escreveu o guião, “Adrienne Mesurat” (1953) e “A Dama de Paus” (1965).
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