(Poema antigo, recordando
tantos amigos desaparecidos)
Triste e acabrunhado
Olho uma rosa pálida:
- Tem uma gotinha de água
Numa das suas pétalas,
Reflexo de qualquer lágrima
Que deslizou pela face
De certa mulher perdida.
Não tardará a murchar,
Para outra rosa nascer
E ela poder ser esquecida.
Antítese das rosas,
Os homens quando morrem
Não devem ser olvidados:
- Estranho mundo que somos,
Coabitando com sombras
Em lugares inocupados
Gabriel de Sousa
Triste e acabrunhado
Olho uma rosa pálida:
- Tem uma gotinha de água
Numa das suas pétalas,
Reflexo de qualquer lágrima
Que deslizou pela face
De certa mulher perdida.
Não tardará a murchar,
Para outra rosa nascer
E ela poder ser esquecida.
Antítese das rosas,
Os homens quando morrem
Não devem ser olvidados:
- Estranho mundo que somos,
Coabitando com sombras
Em lugares inocupados
Gabriel de Sousa
Sem comentários:
Enviar um comentário