EFEMÉRIDE – Catherine Deneuve, de seu verdadeiro nome Catherine Fabienne Dorléac, actriz de cinema francesa, nasceu em Paris no dia 22 de Outubro de 1943. Foi considerada um modelo da elegância e beleza francesa e é uma das mais respeitadas actrizes do cinema francês e mundial.
Estreou-se no cinema aos 13 anos e, durante a adolescência, trabalhou em diversos pequenos filmes com o realizador Roger Vadim, chegando ao estrelato mundial em 1964, com “Les Parapluies de Cherbourg” do realizador Jacques Demy.
Nos anos 1960, Deneuve ganhou a reputação de símbolo sexual frio e inacessível, através de filmes em que interpretava donzelas lindas e frígidas, como em “A Bela da Tarde” de Luis Buñuel e “Repulsa ao Sexo” de Roman Polanski.
Foi descoberta por Roger Vadim (também “descobridor” de Brigitte Bardot e responsável pela transformação de Jane Fonda em símbolo sexual, com o filme “Barbarella”), com quem viria a ter um relacionamento amoroso e um filho. Deneuve foi casada depois com o famoso fotógrafo de moda londrino David Bailey (no qual o realizador italiano Michelangelo Antonioni se basearia para criar o principal personagem da sua obra-prima “Blow-Up”) e, após o fim do casamento, envolveu-se com o actor italiano Marcello Mastroianni, com quem teve também uma filha.
Durante os anos 1960 e 70, Catherine Deneuve teve uma carreira cinematográfica de grande sucesso que, além de a afirmarem como a grande estrela do cinema europeu da época, a transformaram no sinónimo da beleza francesa, fazendo dela a musa da alta costura de França, principalmente do estilista Yves Saint Laurent, e o rosto dos perfumes Chanel (o Chanel Nº 5, ligado ao seu rosto e à sua imagem, foi o mais vendido e famoso perfume do mundo durante cerca de duas décadas).
Nos anos 1980, Deneuve continuou a fazer filmes famosos. Sobreviveu como ícone do cinema nos anos 1990, recebendo o seu segundo César (o maior prémio do cinema francês) e uma nomeação para o Oscar de Melhor Actriz com o filme “Indochina”, de 1992, que naquele ano ganharia o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro da Academia de Hollywood. Os seus últimos filmes de sucesso mundial foram “Dançando no Escuro”, com a cantora e actriz islandesa Bjork, Palma de Ouro no Festival de Cinema de Cannes em 2000, e “8 Mulheres”, de 2002, ao lado de algumas das maiores actrizes francesas.
Entre os prémios recebidos, salientam-se ainda; o “César de Melhor Artista” em 1981; o Prémio de Honra do 25º Festival do Filme de Bruxelas; o “Urso de Ouro” pelo conjunto da sua carreira, em Berlim (2008); o Prémio de Carreira no Cairo em 1999; o “Urso de Prata” do Festival de Berlim de 2002, pela Melhor Contribuição Artística; Actriz Europeia de 2002; Prémio de Carreira em Las Palmas (2003); a “Palma de Ouro de Honra” em Cannes (2005); o Prémio de Carreira em Banguecoque (2007); e o Prémio do 61º Festival de Cannes pelo conjunto da sua carreira (2008).
O realizador português Manoel de Oliveira dirigiu-a em “Je rentre à la maison”.
Em 1985, o seu busto serviu para modelo da escultura de Mariana, o símbolo da República Francesa. Em 1999, a Unesco escolheu-a como embaixatriz da “Preservação do Património Cinematográfico”.
Curiosamente, nunca representou peças de teatro, evocando o seu medo do público e da relação frontal com os espectadores.
Estreou-se no cinema aos 13 anos e, durante a adolescência, trabalhou em diversos pequenos filmes com o realizador Roger Vadim, chegando ao estrelato mundial em 1964, com “Les Parapluies de Cherbourg” do realizador Jacques Demy.
Nos anos 1960, Deneuve ganhou a reputação de símbolo sexual frio e inacessível, através de filmes em que interpretava donzelas lindas e frígidas, como em “A Bela da Tarde” de Luis Buñuel e “Repulsa ao Sexo” de Roman Polanski.
Foi descoberta por Roger Vadim (também “descobridor” de Brigitte Bardot e responsável pela transformação de Jane Fonda em símbolo sexual, com o filme “Barbarella”), com quem viria a ter um relacionamento amoroso e um filho. Deneuve foi casada depois com o famoso fotógrafo de moda londrino David Bailey (no qual o realizador italiano Michelangelo Antonioni se basearia para criar o principal personagem da sua obra-prima “Blow-Up”) e, após o fim do casamento, envolveu-se com o actor italiano Marcello Mastroianni, com quem teve também uma filha.
Durante os anos 1960 e 70, Catherine Deneuve teve uma carreira cinematográfica de grande sucesso que, além de a afirmarem como a grande estrela do cinema europeu da época, a transformaram no sinónimo da beleza francesa, fazendo dela a musa da alta costura de França, principalmente do estilista Yves Saint Laurent, e o rosto dos perfumes Chanel (o Chanel Nº 5, ligado ao seu rosto e à sua imagem, foi o mais vendido e famoso perfume do mundo durante cerca de duas décadas).
Nos anos 1980, Deneuve continuou a fazer filmes famosos. Sobreviveu como ícone do cinema nos anos 1990, recebendo o seu segundo César (o maior prémio do cinema francês) e uma nomeação para o Oscar de Melhor Actriz com o filme “Indochina”, de 1992, que naquele ano ganharia o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro da Academia de Hollywood. Os seus últimos filmes de sucesso mundial foram “Dançando no Escuro”, com a cantora e actriz islandesa Bjork, Palma de Ouro no Festival de Cinema de Cannes em 2000, e “8 Mulheres”, de 2002, ao lado de algumas das maiores actrizes francesas.
Entre os prémios recebidos, salientam-se ainda; o “César de Melhor Artista” em 1981; o Prémio de Honra do 25º Festival do Filme de Bruxelas; o “Urso de Ouro” pelo conjunto da sua carreira, em Berlim (2008); o Prémio de Carreira no Cairo em 1999; o “Urso de Prata” do Festival de Berlim de 2002, pela Melhor Contribuição Artística; Actriz Europeia de 2002; Prémio de Carreira em Las Palmas (2003); a “Palma de Ouro de Honra” em Cannes (2005); o Prémio de Carreira em Banguecoque (2007); e o Prémio do 61º Festival de Cannes pelo conjunto da sua carreira (2008).
O realizador português Manoel de Oliveira dirigiu-a em “Je rentre à la maison”.
Em 1985, o seu busto serviu para modelo da escultura de Mariana, o símbolo da República Francesa. Em 1999, a Unesco escolheu-a como embaixatriz da “Preservação do Património Cinematográfico”.
Curiosamente, nunca representou peças de teatro, evocando o seu medo do público e da relação frontal com os espectadores.
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