
Filha de pais argentinos, emigrantes na Suíça, voltou para a Argentina, província de San Juan, em 1896. Em 1901, mudou-se para Rosario (Santa Fé), onde levaria uma vida difícil, trabalhando para o sustento da família como costureira, operária, actriz e professora. Publicou o seu primeiro livro aos vinte e quatro anos.
Frequentemente referida como feminista no país do machismo, ela foi professora de crianças atrasadas, conselheira de bibliotecas populares do Partido Socialista de Buenos Aires e jornalista sob o pseudónimo de “Tao Lao”.
Desde 1920, lidou com Borges, Pirandello e Marinetti e encontrou Federico Garcia Lorca. O mar e a morte foram temas recorrentes da sua obra.
Foi-lhe diagnosticado um cancro na mama em 1935. O suicídio de um amigo, o também escritor Horacio Quiroga, abalou-a profundamente.
Em 1938, três dias antes de se suicidar, enviou de um hotel de Mar del Plata para um jornal, o soneto “Voy a Dormir”. Consta que se suicidou andando pelo mar fora, o que foi poeticamente registado na canção “Alfonsina y el mar”, interpretada por Mercedes Sosa e Nana Mouskouri.
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