EFEMÉRIDE – Jacques Tati, de seu verdadeiro nome Jacques Tatischeff, actor e realizador francês, nasceu em Le Pecq no dia 9 de Outubro de 1907. Faleceu em Paris, em 4 de Novembro de 1982, vítima de uma embolia pulmonar.
Filho de pai russo e de mãe francesa, começou por praticar ténis e sobretudo equitação, vindo a notabilizar-se como um dos principais jogadores de rugby de França. Era também um hábil mímico e, durante dois anos, tentou sem sucesso fazer carreira no music-hall. A oportunidade só surgiria em 1935, num espectáculo de gala do periódico “Le Journal”, realizado para festejar o recorde da travessia do Atlântico pelo “Normandie”. A partir daí, foi contratado por vários salas de espectáculo e não parou de trabalhar no teatro até ao começo da Segunda Grande Guerra Mundial. Nos anos 1930 iniciou também a sua carreira como actor de cinema, que retomou depois da Guerra.
Começou como realizador em 1946 e a sua primeira longa-metragem, “Jour de Fête”, rendeu-lhe o “Prémio de Melhor Guião” no Festival de Veneza e o “Grande Prémio do Cinema Francês” em 1950.
“As Férias do Senhor Hulot” (1953) levou mais de um ano para ser completado, porque Tati esteve sempre em litígio com o produtor.
“Meu Tio”, o seu primeiro filme a cores (1958), recebeu o “Oscar de Melhor Filme Estrangeiro”.
Ganhou imenso dinheiro com os seus primeiros filmes, estando depois alguns anos sem filmar. Quando voltou, realizou “Playtime”, uma superprodução com 150 minutos de duração, que lhe deu um prejuízo de 800 milhões de francos. Jacques Tati viu assim o seu império começar a desmoronar-se.
Em 1970, tentou ainda recuperar do fracasso de “Playtime” com o filme “Trafic”, mas - apesar do sucesso - teve de anunciar a sua falência em 1974, promovendo mesmo um leilão dos negativos dos seus filmes. Em 1977 recebeu um “César do Cinema” pelo conjunto da sua obra.
A conhecida revista “Paris Match” noticiou a sua morte com o seguinte título: «Adeus Senhor Hulot. Chora-se hoje a sua morte, mas teria sido melhor ajudá-lo em vida».
Filho de pai russo e de mãe francesa, começou por praticar ténis e sobretudo equitação, vindo a notabilizar-se como um dos principais jogadores de rugby de França. Era também um hábil mímico e, durante dois anos, tentou sem sucesso fazer carreira no music-hall. A oportunidade só surgiria em 1935, num espectáculo de gala do periódico “Le Journal”, realizado para festejar o recorde da travessia do Atlântico pelo “Normandie”. A partir daí, foi contratado por vários salas de espectáculo e não parou de trabalhar no teatro até ao começo da Segunda Grande Guerra Mundial. Nos anos 1930 iniciou também a sua carreira como actor de cinema, que retomou depois da Guerra.
Começou como realizador em 1946 e a sua primeira longa-metragem, “Jour de Fête”, rendeu-lhe o “Prémio de Melhor Guião” no Festival de Veneza e o “Grande Prémio do Cinema Francês” em 1950.
“As Férias do Senhor Hulot” (1953) levou mais de um ano para ser completado, porque Tati esteve sempre em litígio com o produtor.
“Meu Tio”, o seu primeiro filme a cores (1958), recebeu o “Oscar de Melhor Filme Estrangeiro”.
Ganhou imenso dinheiro com os seus primeiros filmes, estando depois alguns anos sem filmar. Quando voltou, realizou “Playtime”, uma superprodução com 150 minutos de duração, que lhe deu um prejuízo de 800 milhões de francos. Jacques Tati viu assim o seu império começar a desmoronar-se.
Em 1970, tentou ainda recuperar do fracasso de “Playtime” com o filme “Trafic”, mas - apesar do sucesso - teve de anunciar a sua falência em 1974, promovendo mesmo um leilão dos negativos dos seus filmes. Em 1977 recebeu um “César do Cinema” pelo conjunto da sua obra.
A conhecida revista “Paris Match” noticiou a sua morte com o seguinte título: «Adeus Senhor Hulot. Chora-se hoje a sua morte, mas teria sido melhor ajudá-lo em vida».
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