EFEMÉRIDE – Claude Lelouch, argumentista, produtor e realizador de cinema francês, nasceu em Paris no dia 30 de Outubro de 1937. Foi casado três vezes e tem sete filhos
A sua filmografia conta com mais de 40 películas. A última, “Ces amours-là”, foi estreada nos cinemas franceses em Setembro de 2010.
É filho de pai judeu e de mãe católica, convertida ao judaísmo por amor. Em 1942, o pai estava na Argélia, enquanto Claude e a mãe tinham ficado em França e eram procurados pela Gestapo. A mãe escondia-o em salas de cinema e foi daí que nasceu seguramente a sua paixão pela sétima arte, que nunca mais o abandonou.
Chumbou no bacharelato e o pai ofereceu-lhe uma máquina de filmar para lhe dar mais uma chance para o seu futuro. Foi assim que começou a carreira cinematográfica, fazendo reportagens jornalísticas e tendo sido um dos primeiros a filmar a vida quotidiana na URSS, com a máquina escondida debaixo do impermeável. Ainda em Moscovo, assistiu à rodagem de um filme que ia mudar a sua vida, “Quando passam as cegonhas”de Mikhaïl Kalatozov, tendo percebido então que a câmara era o actor invisível, mas principal, de todos os filmes da história do cinema e em particular dos seus próprios filmes.
Filmou depois muitas manifestações desportivas, como a “Volta a França” e as “24 horas do Mans”.
Fez o serviço militar nos Serviços Cinematográfico do Exército, onde começou por filmar “actualidades”, realizando depois sete filmes destinados aos soldados.
Nos anos 1960 fundou a sua própria produtora “Les Films 13”, lançando-se na sua primeira longa-metragem que não teve grande sucesso. Dedicou-se então à produção de clips para promover canções, trabalhando com Jeanne Moreau, Claude Nougaro, Johnny Halliday, Dalida e Claude François, entre outros. Compreendeu, durante esta experiência, a força que a música tem num filme.
Realizou “Um Homem e uma Mulher”, que ganharia uma Palma de Ouro no Festival de Cannes (1966) e se tornaria um filme de culto. Começava a ascensão no mundo do cinema para este jovem de vinte e nove anos.
Choveram as proposições para filmar em Hollywood, mas Lelouch declarou sempre querer continuar a trabalhar em França. No ano seguinte, “Viver para Viver” tornou-se um êxito planetário.
Em 1972, “L'aventure c'est l'aventure!” foi um sucesso e acedeu à categoria de “clássico
A sua filmografia conta com mais de 40 películas. A última, “Ces amours-là”, foi estreada nos cinemas franceses em Setembro de 2010.
É filho de pai judeu e de mãe católica, convertida ao judaísmo por amor. Em 1942, o pai estava na Argélia, enquanto Claude e a mãe tinham ficado em França e eram procurados pela Gestapo. A mãe escondia-o em salas de cinema e foi daí que nasceu seguramente a sua paixão pela sétima arte, que nunca mais o abandonou.
Chumbou no bacharelato e o pai ofereceu-lhe uma máquina de filmar para lhe dar mais uma chance para o seu futuro. Foi assim que começou a carreira cinematográfica, fazendo reportagens jornalísticas e tendo sido um dos primeiros a filmar a vida quotidiana na URSS, com a máquina escondida debaixo do impermeável. Ainda em Moscovo, assistiu à rodagem de um filme que ia mudar a sua vida, “Quando passam as cegonhas”de Mikhaïl Kalatozov, tendo percebido então que a câmara era o actor invisível, mas principal, de todos os filmes da história do cinema e em particular dos seus próprios filmes.
Filmou depois muitas manifestações desportivas, como a “Volta a França” e as “24 horas do Mans”.
Fez o serviço militar nos Serviços Cinematográfico do Exército, onde começou por filmar “actualidades”, realizando depois sete filmes destinados aos soldados.
Nos anos 1960 fundou a sua própria produtora “Les Films 13”, lançando-se na sua primeira longa-metragem que não teve grande sucesso. Dedicou-se então à produção de clips para promover canções, trabalhando com Jeanne Moreau, Claude Nougaro, Johnny Halliday, Dalida e Claude François, entre outros. Compreendeu, durante esta experiência, a força que a música tem num filme.
Realizou “Um Homem e uma Mulher”, que ganharia uma Palma de Ouro no Festival de Cannes (1966) e se tornaria um filme de culto. Começava a ascensão no mundo do cinema para este jovem de vinte e nove anos.
Choveram as proposições para filmar em Hollywood, mas Lelouch declarou sempre querer continuar a trabalhar em França. No ano seguinte, “Viver para Viver” tornou-se um êxito planetário.
Em 1972, “L'aventure c'est l'aventure!” foi um sucesso e acedeu à categoria de “clássico
do cinema”.
Em 1975 trabalhou com Michèle Morgan, a actriz que mais desejava, em “Le Chat et la Souris”, igualmente interpretado por Serge Reggiani.
Seguiram-se anos de sucessos e também de alguns fracassos. Muitas foram as homenagens recebidas. Deram o seu nome a uma praça em Deauville. Foi escolhido para Presidente do Júri do “Festival Jules Verne” em 2007 e homenageado no “Festival Internacional de Cannes” pelo seu filme “Roman de gare”.
Entre os prémios recebidos salientam-se: “Melhor Realização” no Festival de Mar del Plata (1965); Oscar do Melhor Cenário Original e do Melhor Filme em Língua Estrangeira (1967); “Melhor Realizador” para o Sindicato dos Jornalistas Cinematográficos Italianos (1967); Grande Prémio da Academia Francesa (1975); Menção Especial do Júri do Festival de Cracóvia (1977); César da Melhor Fotografia e do Melhor “Décor” (1978); César do Melhor Filme (1982); e Melhor Realizador no Festival dos Filmes do Mundo de Montreal (1993).
Em 1975 trabalhou com Michèle Morgan, a actriz que mais desejava, em “Le Chat et la Souris”, igualmente interpretado por Serge Reggiani.
Seguiram-se anos de sucessos e também de alguns fracassos. Muitas foram as homenagens recebidas. Deram o seu nome a uma praça em Deauville. Foi escolhido para Presidente do Júri do “Festival Jules Verne” em 2007 e homenageado no “Festival Internacional de Cannes” pelo seu filme “Roman de gare”.
Entre os prémios recebidos salientam-se: “Melhor Realização” no Festival de Mar del Plata (1965); Oscar do Melhor Cenário Original e do Melhor Filme em Língua Estrangeira (1967); “Melhor Realizador” para o Sindicato dos Jornalistas Cinematográficos Italianos (1967); Grande Prémio da Academia Francesa (1975); Menção Especial do Júri do Festival de Cracóvia (1977); César da Melhor Fotografia e do Melhor “Décor” (1978); César do Melhor Filme (1982); e Melhor Realizador no Festival dos Filmes do Mundo de Montreal (1993).
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