EFEMÉRIDE – Domenico Gaetano Maria Donizetti, compositor de óperas italiano, um dos mais fecundos do Romantismo, nasceu em Bérgamo no dia 29 de Novembro de 1797. Morreu na mesma cidade em 8 de Abril de 1848.
Nascido numa família pobre, sem tradições musicais, foi um dos primeiros alunos da escola de caridade de Bérgamo, em 1806, indo alguns anos mais tarde estudar no Liceu Filarmónico de Bolonha.
As suas primeiras peças foram composições religiosas. Em 1814 regressou a Bérgamo, ficando responsável pela música na Igreja de Santa Maria Maggiore.
Em 1818, foi representada em Veneza a sua primeira ópera, “Enrico di Borgogna”. O seu primeiro grande sucesso foi “Esule di Roma”, estreada em 1828 na cidade de Nápoles.
Em 1830, novo triunfo, no Teatro Carcano de Milão, com “Ana Bolena”, ópera que não tardou a ser também representada em Paris, Londres, Madrid, Dresde e Havana. Dois anos mais tarde, mais um sucesso com “O Elixir do Amor”, representada em Milão. Estes êxitos valeram-lhe a nomeação, em 1834, para mestre de capela e professor de composição no Real Collegio de Nápoles e, em 1836, mestre de contraponto no mesmo conservatório.
Em 1835, a convite de Rossini, deslocou-se a Paris para uma representação, sendo feito Cavaleiro da Legião de Honra pelo rei Louis-Philippe. De volta a Nápoles, arrancou um triunfo memorável com “Lucia di Lammermoor”, a sua obra mais célebre, composta apenas em seis semanas. Em Julho de 1837, a morte da sua mulher mergulhou-o numa profunda depressão. Em Outubro, fez no entanto representar uma nova obra-prima, “Roberto Devereux”.
No ano seguinte, a proibição de “Poliuto”, pela censura napolitana, determinam-no a deixar a Itália e a fixar-se em Paris.
Colaborando com Eugène Scribe, criou uma série de óperas, algumas das quais se tornaram clássicos do reportório lírico mundial, entre elas “D. Sebastião, rei de Portugal” (1843), composta em dois meses.
De 1842 a 1846 Donizetti não cessou de viajar, sobretudo entre Paris, as grandes cidades italianas (Nápoles, Roma, Bolonha, Milão e Veneza) e Viena, onde foi nomeado Mestre da Capela da Corte.
Começou então a sentir os efeitos da sífilis, que o levariam a abandonar o trabalho em 1845. Complicações da doença, de natureza nervosa, fizeram-no perder a fala, deixou de poder andar e foi enlouquecendo aos poucos. Ajudado por um sobrinho, voltou a Paris onde foi internado num asilo de alienados de Ivry-sur-Seine, antes de ser transferido um ano mais tarde para uma casa de saúde da sua terra natal, onde passou os últimos tempos de vida.
Ao todo, Donizetti legou aos vindouros 71 óperas, 13 sinfonias, 18 quartetos, 3 quintetos, 28 cantatas e 115 outras composições religiosas, sem contar com um número importante de peças de música de câmara e outras, o que faz dele um dos compositores mais prolíficos do século XIX.
Nascido numa família pobre, sem tradições musicais, foi um dos primeiros alunos da escola de caridade de Bérgamo, em 1806, indo alguns anos mais tarde estudar no Liceu Filarmónico de Bolonha.
As suas primeiras peças foram composições religiosas. Em 1814 regressou a Bérgamo, ficando responsável pela música na Igreja de Santa Maria Maggiore.
Em 1818, foi representada em Veneza a sua primeira ópera, “Enrico di Borgogna”. O seu primeiro grande sucesso foi “Esule di Roma”, estreada em 1828 na cidade de Nápoles.
Em 1830, novo triunfo, no Teatro Carcano de Milão, com “Ana Bolena”, ópera que não tardou a ser também representada em Paris, Londres, Madrid, Dresde e Havana. Dois anos mais tarde, mais um sucesso com “O Elixir do Amor”, representada em Milão. Estes êxitos valeram-lhe a nomeação, em 1834, para mestre de capela e professor de composição no Real Collegio de Nápoles e, em 1836, mestre de contraponto no mesmo conservatório.
Em 1835, a convite de Rossini, deslocou-se a Paris para uma representação, sendo feito Cavaleiro da Legião de Honra pelo rei Louis-Philippe. De volta a Nápoles, arrancou um triunfo memorável com “Lucia di Lammermoor”, a sua obra mais célebre, composta apenas em seis semanas. Em Julho de 1837, a morte da sua mulher mergulhou-o numa profunda depressão. Em Outubro, fez no entanto representar uma nova obra-prima, “Roberto Devereux”.
No ano seguinte, a proibição de “Poliuto”, pela censura napolitana, determinam-no a deixar a Itália e a fixar-se em Paris.
Colaborando com Eugène Scribe, criou uma série de óperas, algumas das quais se tornaram clássicos do reportório lírico mundial, entre elas “D. Sebastião, rei de Portugal” (1843), composta em dois meses.
De 1842 a 1846 Donizetti não cessou de viajar, sobretudo entre Paris, as grandes cidades italianas (Nápoles, Roma, Bolonha, Milão e Veneza) e Viena, onde foi nomeado Mestre da Capela da Corte.
Começou então a sentir os efeitos da sífilis, que o levariam a abandonar o trabalho em 1845. Complicações da doença, de natureza nervosa, fizeram-no perder a fala, deixou de poder andar e foi enlouquecendo aos poucos. Ajudado por um sobrinho, voltou a Paris onde foi internado num asilo de alienados de Ivry-sur-Seine, antes de ser transferido um ano mais tarde para uma casa de saúde da sua terra natal, onde passou os últimos tempos de vida.
Ao todo, Donizetti legou aos vindouros 71 óperas, 13 sinfonias, 18 quartetos, 3 quintetos, 28 cantatas e 115 outras composições religiosas, sem contar com um número importante de peças de música de câmara e outras, o que faz dele um dos compositores mais prolíficos do século XIX.
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