EFEMÉRIDE – Joseph Raymond McCarthy, político norte-americano, nasceu em Grand Chute, no Wisconsin, em 14 de Novembro de 1908. Morreu em Bethesda, Maryland, no dia 2 de Maio de 1957, vítima de hepatite aguda. Foi senador do Estado de Wisconsin entre 1947 e 1957.
Aos 14 anos deixou a escola para ir trabalhar numa quinta e, depois, para dirigir uma mercearia. Regressou à escola com vinte anos e estudou Direito na Universidade Marquette. Tornou-se advogado no Wisconsin até 1939, ano em que foi eleito “District Attorney”. McCarthy concorreu a este lugar ligado ao Partido Republicano, depois de ter sido rejeitado pelo Partido Democrático. Durante a Segunda Guerra Mundial alistou-se nos US Marines e serviu na Marinha norte-americana na Campanha do Pacífico, tendo chegado a capitão.
Em 1946 foi eleito para o Senado. No seu primeiro dia de trabalho propôs que, para acabar com uma greve de mineiros, estes fossem mobilizados para o exército. Se continuassem a recusar trabalhar, deveriam comparecer num tribunal marcial.
Durante os seus dez anos no Senado, McCarthy e a sua equipa tornaram-se célebres e infames pelas investigações agressivas contra o governo federal dos EUA e pela campanha contra todos os que eles suspeitassem de ser ou simpatizar com os comunistas.
Este período, compreendido entre 1950 e 1956, ficou conhecido como o “Terror vermelho”, “Macartismo” ou ainda “Caça às bruxas”. Eram comuns as delações, provocadas pelo clima de histeria causado por McCarthy e os seus acólitos.
Nessa época, todos aqueles que fossem meramente suspeitos de simpatia com o comunismo, tornaram-se objecto de investigações e de invasão da privacidade. Pessoas dos media, do cinema, do governo e do exército foram acusadas de espionagem a soldo da URSS. Muitas pessoas tiveram as suas vidas destruídas pelos macartistas, inclusive algumas que foram levadas ao suicídio.
O termo “macartismo” é, desde então, sinónimo também de actividades governamentais antidemocráticas, visando reduzir significativamente a expressão de opiniões políticas ou sociais julgadas desfavoráveis, limitando para isso os direitos civis sob pretexto da “segurança nacional”.
O primeiro repórter que teve a coragem de confrontar e desmascarar McCarthy foi Edward R. Murrow. Após a sua série de reportagens sobre o senador na rede CBS, a sua decadência não tardou. McCarthy não chegou a ser expulso do Senado, mas sofreu uma moção de censura pública e acabou desprestigiado, como um pária da política norte-americana. As suas acções tornaram-se uma nódoa na história da democracia nos Estados Unidos. Mergulhou no alcoolismo, morrendo três anos mais tarde.
Aos 14 anos deixou a escola para ir trabalhar numa quinta e, depois, para dirigir uma mercearia. Regressou à escola com vinte anos e estudou Direito na Universidade Marquette. Tornou-se advogado no Wisconsin até 1939, ano em que foi eleito “District Attorney”. McCarthy concorreu a este lugar ligado ao Partido Republicano, depois de ter sido rejeitado pelo Partido Democrático. Durante a Segunda Guerra Mundial alistou-se nos US Marines e serviu na Marinha norte-americana na Campanha do Pacífico, tendo chegado a capitão.
Em 1946 foi eleito para o Senado. No seu primeiro dia de trabalho propôs que, para acabar com uma greve de mineiros, estes fossem mobilizados para o exército. Se continuassem a recusar trabalhar, deveriam comparecer num tribunal marcial.
Durante os seus dez anos no Senado, McCarthy e a sua equipa tornaram-se célebres e infames pelas investigações agressivas contra o governo federal dos EUA e pela campanha contra todos os que eles suspeitassem de ser ou simpatizar com os comunistas.
Este período, compreendido entre 1950 e 1956, ficou conhecido como o “Terror vermelho”, “Macartismo” ou ainda “Caça às bruxas”. Eram comuns as delações, provocadas pelo clima de histeria causado por McCarthy e os seus acólitos.
Nessa época, todos aqueles que fossem meramente suspeitos de simpatia com o comunismo, tornaram-se objecto de investigações e de invasão da privacidade. Pessoas dos media, do cinema, do governo e do exército foram acusadas de espionagem a soldo da URSS. Muitas pessoas tiveram as suas vidas destruídas pelos macartistas, inclusive algumas que foram levadas ao suicídio.
O termo “macartismo” é, desde então, sinónimo também de actividades governamentais antidemocráticas, visando reduzir significativamente a expressão de opiniões políticas ou sociais julgadas desfavoráveis, limitando para isso os direitos civis sob pretexto da “segurança nacional”.
O primeiro repórter que teve a coragem de confrontar e desmascarar McCarthy foi Edward R. Murrow. Após a sua série de reportagens sobre o senador na rede CBS, a sua decadência não tardou. McCarthy não chegou a ser expulso do Senado, mas sofreu uma moção de censura pública e acabou desprestigiado, como um pária da política norte-americana. As suas acções tornaram-se uma nódoa na história da democracia nos Estados Unidos. Mergulhou no alcoolismo, morrendo três anos mais tarde.
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